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16/05/2006 - 19h14
"O Código da Vinci" é recebido com frieza pela imprensa em Cannes

CANNES (França), 16 mai (AFP) - Risos nos momentos cruciais, silêncio cortado por assobios no fim: o filme "O Código da Vinci" recebeu uma fria acolhida por parte da maioria dos cerca de 2.000 jornalistas convidados para a estréia para a imprensa.

Tom Hanks, que interpreta o papel do professor de semiologia Robert Langdon, revela a Audrey Tautou, que encarna a jovem francesa Sophie Neveu, que ela é, sem dúvida, a descendente de Jesus Cristo.

Mas esta revelação, tema do romance como do filme - Jesus e Maria Madalena teriam tido uma descendência que perpetua até hoje e que a Igreja Católica procura desesperadamente esconder -, foi recebida por risos na sala Debussy do Palácio dos Festivais que estava lotada.

As reações dos críticos ouvidos ao final pela AFP iam todas no mesmo sentido. "Não era muito compreensível. A frase básica do filme foi recebida com risos, ou zombaria, isto resume tudo", comentou Gerson da Cunha, crítico do Times of India.

"É quase tão ruim quanto o livro", segundo Peter Brunette do jornal americano Boston Globe. "Felizmente havia no filme Ian Mc Kellen."

"O público estava perplexo, não houve aplausos, só silêncio", declarou Margherita Ferrandino, da televisão italiana RAI 3. "Só li o livro pela metade e me cansei, é terrível!", exclamou.


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