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20/04/2010 - 12h25

Longa brasileiro "A Alegria" é selecionado para a Quinzena dos Realizadores de Cannes

THIAGO STIVALETTI
Colaboração para o UOL
  • Cena do filme A Alegria, de Felipe Bragança e Marina Meliande

    Cena do filme "A Alegria", de Felipe Bragança e Marina Meliande

“A Alegria”, segundo longa-metragem de Felipe Bragança e Marina Meliande, foi selecionado para a Quinzena dos Realizadores, evento paralelo ao Festival de Cannes que acontece de 13 a 23 de maio, na França.

O filme mostra um verão muito quente e decisivo na vida de Luiza, uma menina de 16 anos que mora no bairro do Catete, no Rio. Depois de receber a missão de cuidar de seu primo João, atingido por um tiro no pé na Baixada Fluminense, ela se vê às voltas com um novo amor e as utopias de seus amigos, decidindo fazer da alegria um lema de vida. Entre os temas abordados pelo filme, estão a cultura dos blogs, a relação dos jovens de hoje com os movimentos políticos e a prática da alegria e do prazer como reação à nostalgia.

Os jovens diretores (ambos de 29 anos) já haviam dirigido juntos o longa em digital “A Fuga da Mulher Gorila”, premiado no Festival de Tiradentes em 2009. Felipe Bragança é parceiro artístico de Karim Ainouz – foi diretor assistente e roteirista de “O Céu de Suely”, roteirista da série “Alice” (HBO) e escreveu o roteiro do novo filme do diretor, “A Praia do Futuro”. Também é corroteirista de “No Meu Lugar”, de Eduardo Valente, exibido em Cannes no ano passado. Marina estudou direção e montagem em Les Fresnoy, na França, e realizou curtas e médias-metragens.

Com isso, a participação brasileira em Cannes inclui, na seleção oficial, o longa coletivo “Cinco Vezes Favela – Agora por Nós Mesmos”, coordenado por Cacá Diegues; o curta “A Distração de Ivan”, de Cavi Borges e Gustavo Melo, na Semana da Crítica; e o longa “A Alegria” na Quinzena.

A Quinzena dos Realizadores apresentou uma seleção de tendência oposta à da programação oficial, com poucos filmes asiáticos e muitos filmes latino-americanos – além do longa brasileiro, há dois filmes do México e um do Uruguai.

O astro francês Louis Garrel apresentará no evento o seu novo curta como diretor, “Petit Tailleur” (pequeno alfaiate).

Confira os selecionados da Quinzena:

Longas-metragens:

"Alegria", de Marina Meliande e Felipe Braganca (Brasil)
"All Good Children", de Alicia Duffy (Irlanda - Bélgica - França)
"Alting bliver godt igen" (Everything Will Be Fine) de Christoffer Boe (Dinamarca – Suécia -França)
"Año bisiesto", de Michael Rowe (México)
"Benda Bilili!", de Renaud Barret et Florent de la Tullaye (França) (documentário)
"La Casa Muda" (The Silent House), de Gustavo Hernandez (Uruguai)
"Cleveland vs. Wall Street", de Jean-Stéphane Bron (Suiça - França) (documentário)
"Des Filles en noir", de Jean-Paul Civeyrac (França)
"Ha'Meshotet" (The Wanderer / Le Vagabond) de Avishai Sivan (Israel)
"Illégal", de Olivier Masset-Depasse (Bélgica-Luxemburgo-França)
"The Light Thief", de Aktan Arym Kubat (Quirguistão)
"Little Baby Jesus of Flandr", de Gust Van den Berghe (Bélgica)
"La Mirada invisible" (The Invivible Eye), de Diego Lerman (Argentina-França-Espanha)
"Picco", de Philip Koch (Alemanha)
"Pieds nus sur les limaces" (Lily Sometimes), de Fabienne Berthaud (França)
"Le Quattro volte", de Michelangelo Frammartino (Itália-Alemanha-Suíça)
"Shit Year", de Cam Archer (EUA)
"Somos lo que hay", de Jorge Michel Grau (México)
"Tiger Factory", de Woo Ming jin (Malásia)
"Todos vós sodes capitáns", de Oliver Laxe (Espanha)
"Two Gates Of Sleep", de Alistair Banks Griffin (EUA)
'Un Poison violent", de Katell Quillevéré (França)

Sessões especiais:

"Stones In Exile", de Stephen Kijak (Reino Unido) (documentário)
"Boxing Gym", de Frederik Wiseman (EUA) (documentário)

Curtas:

"Cautare" (Busca), de Ionut Piturescu (Romênia)
"Ett tyst barn" (Uma Criança Silenciosa), de Jesper Klevenas (Suécia)
"Licht" (Luz), de Andre Schreuders (Holanda)
"Mary Last Seen", de Sean Durkin (EUA)
"Petit tailleur", de Louis Garrel (França)
"Shadows of Silence", de Pradeepan Raveendran (França)
"Shikasha", de Hirabayashi Isamu (Japão)
"Tre ore" (Três horas), de Annarita Zambrano (Itália)
"ZedCrew", de Noah Pink (Zâmbia - Canadá)
 

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