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Festival de Cannes 2010

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13/05/2010 - 17h33

Hector Babenco e Sonia Braga abrem sessão dos 25 anos de "O Beijo da Mulher Aranha"

THIAGO STIVALETTI
Colaboração para o UOL, de Cannes
  • Sônia Braga em cena de O Beijo da Mulher Aranha

    Sônia Braga em cena de "O Beijo da Mulher Aranha"

O diretor Hector Babenco e a atriz Sonia Braga apresentaram nesta quinta a sessão da cópia restaurada de “O Beijo da Mulher Aranha”, que está completando 25 anos. O filme competiu em Cannes em 1985 e rendeu a William Hurt a Palma de melhor ator. “O filme e o livro de Manuel Puig no qual me baseei fazem uma mistura de diferentes aspectos da vida na América do Sul nos anos 70. Tive uma janela aberta para contar uma história como não contamos mais hoje em dia”, disse Babenco ao abrir a sessão.

No filme, dividem uma cela em uma prisão da América do Sul o homossexual Luis Molina (Hurt), preso por conduta imoral, e o combatente político Valentin Arregui (Raul Julia, morto em 1994). Para escapar da realidade, Luis inventa filmes românticos e glamurosos, um dos quais tem a Mulher Aranha do título (Sonia Braga). Aos poucos, eles aprendem a se respeitar e a se compreender.

“Como já se passou tanto tempo, é importante mostrar o filme a uma geração mais jovem. Ou talvez não tão jovem assim”, brincou, ao observar a plateia, feita em sua maior parte de jornalistas e cinéfilos com mais de 40 anos.

“Agradeço muito ao Hector e a todo o elenco que não pôde estar aqui com a gente esta noite”, disse Sonia Braga. O produtor David Weisman lembrou que a mãe de Sonia trabalhou como figurinista do filme e fez todos os vestidos da filha à mão. “É uma história tão atual que poderia se passar ainda hoje em qualquer lugar. Por exemplo, numa cela em Kandahar, com um islâmico no lugar de um marxista”, afirmou.

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