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Festival de Cannes 2010

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16/05/2010 - 20h01

Aos 21, cineasta-prodígio canadense dirige o seu segundo longa

THIAGO STIVALETTI
Colaboração para o UOL, de Cannes
  • Os atores Niels Schneider e Monia Chokri (centro) participam da sessão de fotos para a divulgação do filme Les amours imaginaires, do jovem diretor Xavier Dolan, à esquerda, de óculos (15/05/2010)

    Os atores Niels Schneider e Monia Chokri (centro) participam da sessão de fotos para a divulgação do filme "Les amours imaginaires", do jovem diretor Xavier Dolan, à esquerda, de óculos (15/05/2010)

Guarde este nome: Xavier Dolan. O canadense de apenas 21 anos tem um grande futuro pela frente no cinema. No ano passado, ele exibiu seu primeiro longa, “Eu Matei Minha Mãe”, saiu da Quinzena dos Realizadores com três prêmios e teve sessões lotadas na Mostra de São Paulo.

 

Ator de cinema e TV no Canadá, ele já engatou um processo Woody Allen de trabalho: dirige, escreve e atua como protagonista de seus filmes, e (ao que tudo indica) deve dirigir um filme por ano. Em 2010, ele já está de volta a Cannes com o segundo longa, “Les Amours Imaginaires” (Amores imaginários), exibido ontem na mostra Un Certain Regard.

 

O gay Francis (o próprio Dolan) e sua melhor amiga, Marie (Monia Chokri) conhecem Nicolas (Niels Schneider), um lindo rapaz que chegou do interior, uma versão loira do francês Louis Garrel – ator que faz uma ponta no filme. Os dois se apaixonam perdidamente por ele e começam uma discreta concorrência pela beldade. Nicolas é muito carinhoso, mas parece só querer mesmo a amizade dos dois. Está aberto o caminho para Francis e Marie irem até o fundo do poço da paixão, em meio a imagens ultracoloridas e trilha sonora de primeira. Como diz o prólogo do filme, “não há nada mais real do que os amores imaginários”.
 

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