Família de autor de "O Senhor dos Anéis" processa Warner por quebra de contrato
Os herdeiros do escritor britânico J.R.R. Tolkien iniciaram um processo contra o estúdio Warner Bros Entertainment, responsável pela adaptação de "O Senhor dos Anéis", com a alegação de que a empresa não tem autorização para usar os personagens da trilogia em cassinos e jogos de apostas.
De acordo com a demanda de 80 milhões de dólares por ruptura de contrato, o estúdio Warner Bros Entertainment não tinha os direitos para usar os personagens de Tolkien em máquinas caça-níqueis e jogos on-line.
Quando os herdeiros venderam os direitos de "O Senhor dos Anéis" e "O Hobbit" aos executivos da Warner em 1969, também garantiram o direito "limitado" a comercializar objetos tangíveis, afirmam os demandantes.
"No entanto, nos últimos anos e, particularmente, depois do sucesso financeiro e de crítica sem precedentes dos filmes, os acusados atuaram cada vez com mais audácia uma série de usurpações de patentes", afirma o documento, que pede 80 milhões de dólares em danos.
A demanda, apresentada em um tribunal federal de Los Angeles, alega ainda que o uso dos personagens da Terra Média nos jogos de apostas "indignou os fãs devotos, provocando um dano irreparável no legado e na reputação" do autor da saga.
A trilogia "O Senhor dos Anéis", que chegou aos cinemas entre 2001 e 2003, arrecadou, apenas nas salas de cinema, quase três bilhões de dólares.
"O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", baseada no primeiro livro da saga escrito por Tolkien em 1937, estreia em dezembro em todo o mundo.
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