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Um ano após morte de Robin Williams, família ainda disputa herança

Da EFE, em Los Angeles

11/08/2015 17h13

Exato um ano após a morte do ator Robin Williams, a viúva e os filhos do artista seguem sem acordo sobre a herança que ele deixou. Williams foi encontrado morto no dia 11 de agosto de 2014 em sua casa no condado de Marin, no norte da Califórnia (EUA).

Williams, de 63 anos, se enforcou com um cinto após um tempo lutando contra uma depressão severa, segundo revelou sua mulher, Susan Schneider, acrescentando que ele havia sido diagnosticado com a doença de Parkinson.

O adeus do comediante gerou uma disputa entre Schneider e os três filhos de Williams de relações anteriores, Zachary, Zelda e Cody, por centenas de objetos pertencentes ao ator e pelos fundos da herança, que serão destinados à viúva a fim de que possa se manter pelo resto de sua vida.

As diferenças com relação às lembranças de Williams foram se resolvendo, apesar da quantia da fortuna do ator que a viúva e os filhos receberão não ter sido definida. Não houve acordo sobre o montante, o que pode levar o caso aos tribunais.

Uso de drogas

Williams, nascido em Chicago em 1951, tinha um longo histórico de abusos de cocaína e álcool desde os anos de 1980 e, embora manteve-se livre de suas dependências durante anos, teve uma recaída em 2006.

O ator trabalhou intensamente em 2014 e em julho daquele ano decidiu se internar durante várias semanas em um centro de reabilitação em Minnesota "por precaução", disse então seu representante. "A cocaína é a maneira que Deus tem de te dizer que está ganhando dinheiro demais", disse ele em certa ocasião.

Não foram detectados restos de álcool ou drogas ilícitas em seu sangue nas provas toxicológicas que foram realizadas em seu corpo. Ao longo de sua carreira, Williams protagonizou filmes como "Patch Adams - O Amor é Contagioso", "Bom Dia Vietnã" e "Uma Babá Quase Perfeita".