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Zellweger diz que Bridget Jones quarentona continua apaixonada e imperfeita

Alicia G.Arribas

09/09/2016 16h31

Eterna Bridget Jones, Renée Zellweger volta às telonas com um de seus personagens favoritos e desta vez vive uma mãe quarentona na terceira entrega da saga, o que não a impede de continuar "igualmente inconsciente e uma romântica incondicional".

Em entrevista à Agência Efe, Renée defende que "sem sobra de dúvidas", Bridget Jones permanece sendo um referencial em pleno século XXI. O filme estreia no Brasil no dia 29 de setembro. 

ALERTA DE SPOILER: NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DETALHES DO FILME

"E não falo só das meninas. Os homens também podem se identificar porque é um personagem muito humano, vulnerável, imperfeito. Acompanhar seus pensamentos e suas ansiedades é extremamente reconfortante", explica.

Renée afirma que em "O Bebê de Bridget Jones", que estreia semana que vem no Brasil, a personagem está mais madura, bem-sucedida profissionalmente e mais segura.

"Mas continua sendo a mesma menina apaixonada e imperfeita, que é o que eu mais gosto nela porque faz com que seja amada. As pessoas ficam com vontade de animá-la e que fique bem", conta.

Ganhadora do Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, em 2004, por "Cold Mountain", Renée é uma autêntica diva: magérrima, dentro de um vestido floral desenho por Rebecca Taylor, ela é toda sorrisos e não se incomoda com pergunta alguma.

"O mais interessante deste trabalho é a transformação, ter que se moldar para um personagem, e quanto mais diferente for melhor é. Isso me satisfaz muito. Me sinto mais segura interpretando um personagem que não se parece nada comigo", revela ela, dando uma volta para responder à pergunta sobre seu nítido novo visual.

Uma mudança que afetou também às filmagens, já que o personagem se vê obrigado a explicar, logo no começo do filme, que "finalmente" conseguiu perder peso, para justificar os olhares que provoca enquanto caminha pela rua usando um vestido apertadinho.

O longa começa com o funeral, sem corpo, de Daniel Cleaver (Hugh Grant), o eterno amor de Bridget, com a presença de amigos e colegas de trabalho e também Marc Darcy (Collin Firth), o namorado perfeito da infância, e sua mulher, tão perfeita quanto ele.

"As pessoas se lembravam deste personagem melhor do que eu mesmo", conta Colin Firth à Efe.

Impecavelmente elegante, o britânico diz que tem muito cuidado ao recomendar filmes, mas que "O Bebê de Bridget Jones" é "divertido, como um escape, um entretenimento",

"Nós, atores, somos muito promíscuos. Não somos nem fiéis nem comprometidos, mas reconheço que não guardo nenhum personagem de maneira tão especial quanto este", entrega.

O novo filme tem todos os ingredientes que fizeram única a primeira entrega da saga, "O diário de Bridget Jones" (2001) e Sharon Maguire está de volta à direção, já que quem dirigiu "Bridget Jones no Limite da Razão" (2004) foi Beeban Kidron.

E é ao melhor estilo Bridget que acontece o primeiro encontro dela com o atraente Jack Qwant (Patrick Dempsey): ela caída em um lamaçal.

"É um personagem que dá esperanças", diz à Efe Patrick Dempsey.

Um autêntico sex symbol graças a seu papel na série "Grey's Anatomy", ele confessa que se sente "muito atraído" por mulheres como Bridget Jones.

"Claro que eu gosto. É uma mulher segura, que sabe o que quer e que se aceita. É bonita, sexy e poderosa", elogia o ator americano, que é respondido com uma salva de palmas de Renée.

O trio afirma não ter ideia sobre a possibilidade de um quarto filme, mas Renée deixa claro que não se importaria em continuar até Bridget virar vovó.

"Estou preparada", dispara ela, entre risos.