"É a 1ª história moderna", diz Samuel L. Jackson sobre novo "King Kong"
O americano Samuel L.Jackson enfrenta King Kong em seu último filme, "Kong: A Ilha Caveira", o novo longa-metragem sobre o lendário gorila que o ator considerou o "mais diferente" de todos até hoje.
Em entrevista à agência Efe em Londres, o intérprete, de 68 anos, afirmou que é "a primeira vez que a história de King Kong é contada de maneira moderna", já que nesta ocasião o filme está ambientado em 1973.
Jackson compartilha protagonismo com um elenco que qualificou de "incrível", liderado pelo britânico Tom Hiddleston, e seguido de estrelas como Brie Larsson, Toby Kebell, John C.Reilly e John Goodman, todos eles dirigidos por Jordan Vogt-Roberts.
"Nos divertimos muito juntos rodando o filme", afirmou Jackson, que dá vida ao coronel Packard, que, recém-chegado da Guerra do Vietnã, se une a seus soldados e a um grupo de cientistas e exploradores em uma missão na misteriosa ilha Caveira, um território inexplorado no Pacífico.
Ambientada no Vietnã, Havaí e Austrália, lugares para onde toda a equipe teve que ser levada para a rodagem, a ilha onde King Kong mora é "um lugar muito misterioso, estranho e perigoso", disse.
Além disso, o ator confessou à Efe, entre risos, que a uma ilha deserta levaria "um chicote, água limpa e uma mulher" que cozinhasse.
Brie Larsson não cozinha no filme, mas sim vai para a ilha, onde vive a "menina" de Kong, uma personagem icônica da história do cinema, papel que não acreditava estar interpretando.
"Era surreal, todos os dias me levantava pensando, isso está acontecendo de verdade?", revelou em Londres a jovem de 27 anos que no ano passado levou o Oscar de melhor atriz por sua interpretação no filme "O quarto de Jack".
Larsson, que dá vida à valente fotógrafa Weaver encarregada de imortalizar a expedição, opina que o longa-metragem tem "várias mensagens sobre questões ambientais", mas que é o público quem tem que tirar "suas próprias conclusões".
Por sua vez, Hiddleston acredita que Kong "representa o poder da natureza, de ser precioso e inspirador mas, ao mesmo tempo, terrível e destrutivo".
O ator, que interpreta o vilão Loki na trilogia de Thor e nesta ocasião faz o papel de herói da trama, sustentou à Efe que está "encantado" de poder fazer os dois tipos de papéis.
O lendário gorila completou 84 anos desde sua primeira aparição na grande tela no ano 1933 e desde então houve várias adaptações do clássico, fenômeno que continua porque, em palavras do diretor Jordan Vogt-Roberts, Kong reflete "o sentimento universal da incompreensão".
Trata-se do segundo filme dirigido por Vogt-Roberts, depois da independente "Os reis do verão" (2013), que contou com um orçamento de US$ 200 milhões.
"Foi um desafio enorme e uma grande responsabilidade fazer este filme porque King Kong é um pedaço de história, é um ícone, é uma peça da cultura popular e não quero ser o tipo que faz o filme ruim", apontou.
O diretor insistiu nas diferenças de "Kong: A Ilha Caveira" ("Kong: Skull Island", em inglês) com o resto de filmes do gorila, "nosso Kong é um Deus, nunca tinha sido representado assim, não estamos contando a história "da bela e do animal" outra vez, estamos fazendo algo novo", matizou.
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