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"Eu chorei, sim", diz Ronaldo sobre documentário que narra sua despedida da seleção

O ex-jogador Ronaldo em coletiva do DVD "#Pra sempre fenômeno: A despedida da seleção" (25/11/11) - Cepeda/AgNews
O ex-jogador Ronaldo em coletiva do DVD "#Pra sempre fenômeno: A despedida da seleção" (25/11/11) Imagem: Cepeda/AgNews

NEUSA BARBOSA

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/11/2011 13h31

O atacante Ronaldo admitiu na manhã desta sexta-feira (25) que chorou ao rever no cinema seus últimos momentos como titular da seleção brasileira. "Eu chorei, sim. Na primeira vez em que assisti e vi minha mãe, meus filhos e a torcida. Foi bonito demais", lembrou o jogador em São Paulo durante o lançamento de "#Pra Sempre Fenômeno - A Despedida da Seleção", documentário de Felipe Briso, com fotografia de Lula Carvalho.

O filme, que será lançado diretamente em DVD no próximo dia 12, acompanha as duas semanas que antecederam o amistoso Brasil x Romênia, realizado no Pacaembu, em 7 de junho deste ano. Na ocasião, Ronaldo vestiu pela última vez a camisa 9 verde-e-amarela, em uma participação de apenas 15 minutos e nenhum gol na partida.

Veja trecho de "#Pra Sempre Fenômeno - A Despedida da Seleção"

A câmera acompanha o jogador entrando no estádio, carregando o filho Alex - cuja paternidade reconheceu só recentemente - e reclamando de dores nas costas. "Esse moleque está pesado pra caramba", brinca. Já no vestiário, vemos o menino já desperto fazendo massagem nas costas do pai-jogador.

À vontade, Ronaldo aparece ainda em diversas ocasiões fazendo graça com o próprio peso. Em uma delas, diz aos jornalistas: "[Para variar] vocês poderiam me perguntar por que eu estou mais magro". Mais adiante, em um encontro com Lula, desabafa: "Até você falou que eu estou mais gordo!".

Questionado na manhã desta sexta sobre se haveria algum outro momento em sua carreira que gostaria de ter registrado em filme, o atacante destacou os episódios de suas duas lesões no joelho. "Teria um material incrível, de muita dor, muito sofrimento, mas, em ambos, termino voltando a jogar futebol."

Tão desafiador quanto, garante o produtor-executivo Gilberto Topczewski, foi conseguir acompanhar o jogador nas duas semanas de filmagem. "Ele não queria passar a agenda dele pra gente, ficava tentando nos despistar. Tivemos de ficar amigos dos seguranças dele", brincou.