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"Fiz filmes que não deram nem um pouco certo", diz Ben Affleck à revista

Ben Affleck posa para fotos antes da exibição do filme "Argo" (7/9/12) - Evan Agostini/Invision/AP
Ben Affleck posa para fotos antes da exibição do filme "Argo" (7/9/12) Imagem: Evan Agostini/Invision/AP

Do UOL, em São Paulo

12/11/2012 13h45

Em entrevista à revista "Rolling Stone Brasil" de novembro, Ben Affleck falou sobre os fracassos e acertos de sua carreira, que agora conta com mais um filme em que atua, produz e dirige, "Argo", que estreou nesta sexta-feira (9) no Brasil.

Aos 40 anos, o ator e diretor conta que já conheceu os dois lados da vida em Hollywood. "Fiquei um tempo andando em círculos. Fiz filmes que não deram nem um pouco certo, entrei nesse círculo de tabloides de um jeito muito ruim”, relembra. “Pensei: ‘Tenho que sair disso. O que quer que seja, não pode ser pior que isso do ponto de vista profissional’. E quis sair disso tudo e começar a dirigir”, afirma.

Depois de dirigir “Medo da Verdade” (2007) e “Atração Perigosa” (2010), Affleck agora volta aos cinemas no comando de um dos grandes candidatos à corrida pelo Oscar 2013.

“Argo” conta a história de Tony Mendez, um agente da CIA que bola um plano mirabolante para resgatar seis norte-americanos escondidos durante a Crise dos Reféns no Irã, iniciada em 1979. No meio disso, há a relação distante de Mendez com o filho e o mundo do cinema.

“A história do Teerã e do Irã como um todo, da política, sempre foi uma coisa pela qual me interessei. E a outra foi o lado divertido, a Hollywood dos anos 1970, que, para mim, foi a época de ouro”, explica o ator sobre a paixão à primeira vista pelo roteiro, baseado em fatos reais.

A derrocada de Affleck no passado aconteceu, coincidentemente, logo após uma grande glória. Depois de ganhar o Oscar de melhor roteiro ao lado do amigo Matt Damon pelo filme “Gênio Indomável”, em 1997, o ator foi duramente criticado pela participação no longa-metragem “Armageddon” (1998).

Em 2003, ao protagonizar “Demolidor – O Homem sem Medo”, Affleck se viu em meio a um amontoado de críticas. “Eu experimentei a minha vida como uma série de altos e baixos. Acho que sinto agora, entre os 30 e os 40 anos, como a melhor época para o meu trabalho. Sei que vou falhar em algum ponto, porque nem todos os filmes funcionam”, desabafa.