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Conheça oito filmes que UOL já viu e que estarão no Festival do Rio

Do UOL, em São Paulo

26/09/2013 06h00

O Festival de Cinema do Rio, que começa nesta quinta-feira (26) com a exibição de "Amazônia - Planeta Verde", terá mais de 350 filmes, de cineastas como Woody Allen ("Blue Jasmine"), Terry Gilliam ("The Zero Theorem"), Ken Loach ("O Espírito de 45") e Jim Jarmusch ("Only Lovers Left Alive").

Entre os mais de 200 convidados internacionais --entre eles Dakota Fanning, que está no elenco de "Night Moves"-- estarão a diretora francesa Claire Denis com a estreia de "Bastardos"; Ryan White, o diretor que levou para a tela a história da secretária dos Beatles em "Nossa Querida Freda - A Secretária dos Beatles"; o francês Jean-Claude Brisseau; o português Mário Patrocínio, com o filme "Kuduro"; o argentino Juan José Campanella e sua mais recente produção, "Um Time Show de Bola 3D"; e Jeremy Scahill, o jornalista investigativo que seguiu o rastro do JSOC (Comando de Operações Especiais Conjuntas), a mais secreta elite do exército americano, no filme "Guerras Sujas".

Alguns dos filmes de maior destaque do festival já passaram por outros eventos internacionais de cinema e foram assistidos pelo UOL. Confira:

"A Grande Beleza", de Paolo Sorrentino: filme faz grande painel da elite de Roma nos dias de hoje através dos olhos de um jornalista que publicou um único livro há mais de 40 anos. Em diálogo direto com o clássico "A Doce Vida", mistura de forma delirante e eufórica cenas e personagens romanos, como grandes festas de ricaços regadas a champanhe e música eletrônica, uma clínica de botox e o clero do Vaticano, incluindo um cardeal que só pensa em comida e uma freira de 104 anos tida como santa. Leia mais.

"Behind the Candelabra", de Steven Soderbergh: Filme conta a vida do pianista americano Liberace, interpretado por Michael Douglas. Ele conhece um jovem interpretado por Matt Damon para morar em sua mansão. Douglas dá um show de interpretação, com um Liberace exuberante mas que nunca cai na caricatura. Soderbergh não economiza nas cenas de beijo na boca entre os dois. Há até uma cena de sexo, filmada de maneira discreta. Leia mais.

"Nebraska", de Alexander Payne: Tocante história em preto-e-branco sobre Woody Grant, um senhor de idade que recebe carta de promoção de revista dizendo que ganhou US$ 1 milhão. O velhinho acredita e insiste em viajar de Montana a Nebraska para pegar o dinheiro. Mesmo sabendo que o pai está sendo enganado, um dos filhos topa levá-lo até lá. No caminho, Woody e toda a família param em sua cidade natal, visitando os parentes e velhos amigos. Todos acreditam que o velhinho realmente se tornou milionário e querem uma parte do dinheiro, começando uma pequena confusão. Um retrato ao mesmo tempo doce e amargo, engraçado e melancólico sobre a velhice e suas desilusões. Leia mais.

"Gravidade", de Alfonso Cuarón: A maior parte da história de "Gravidade" é claustrofóbica, com seus dois protagonistas (George Clooney e Sandra Bullock) lançados no espaço, numa situação de risco, necessitando encontrar uma nave que possa trazê-los de volta à Terra, depois de explosões espaciais e chuva de fragmentos. Para Cuarón, a preocupação com a verossimilhança, a partir de contatos com inúmeros consultores técnicos, foi contrabalançada com um foco no entretenimento. Bullock conversou com diversos astronautas que tinham vivido a situação de estarem numa estação espacial para o filme. Leia mais.

"The Zero Theorem", de Terry Gilliam: O austríaco Christoph Waltz ("Bastardos Inglórios") vive o especialista em computadores Qohen Leth, atormentado pela busca de sentido na vida, e pela figura misteriosa da Administração (Matt Damon). A tecnologia, que está no centro do roteiro, escrito pelo professor universitário Pat Rushin, teve um papel concreto para a realização de "The Zero Theorem". No Festival de Veneza, o diretor contou que houve três momentos do filme gravados por iPhone. "Como um em que precisei de um áudio de Mélanie Thierry e ela estava no sul da França. A tecnologia nos salvou!", lembrou. Leia Mais. 

"The Canyons", de Paul Schrader: Em seu primeiro filme em Hollywood, o ator pornô James Deen interpreta Christian, um poderoso jovem produtor de cinema, que manipula todos à sua volta, como a namorada Tara (Lindsay) e recorre ao crime e à violência para controlar os outros. Realizado com baixo orçamento e fora do esquema de produção de grandes estúdios, o roteirista do filme, o escritor Bret Easton Ellis (autor de "Psicopata Americano") relacionou algumas das fortes críticas ao filme com a notoriedade que Lohan trouxe ao projeto. Por causa dela, o filme se tornou uma história muito maior", declarou o roteirista. Durante a exibição do filme, em Veneza, era possível ouvir risadas vindo do público. Leia Mais. 

"Joe", de David Gordon Green: Nicolas Cage interpreta um ex-presidiário que ganha a vida como microempresário, agenciando trabalhadores ilegais para um trabalho perigoso, a aplicação de produtos tóxicos para acelerar o desmatamento de áreas florestais. No Festival de Veneza, o ator afirmou que não foi nenhuma espécie de "comentário sobre a crise econômica, social ou social no mundo" que o atraiu ao filme. "Para mim, tratou-se apenas de interpretar o meu papel", resumiu. Leia Mais

"Heli", de Amat Escalante: O filme conta a trajetória do rapaz do título, que vê sua vida devastada depois que a irmã de apenas 12 anos se envolve com um soldado que tem conexão com o narcotráfico. O soldado esconde quilos de cocaína no tanque da casa de Heli. Quando este descobre, resolve se livrar da droga. Mas os traficantes decidem puni-los com violência, e a irmã fica desaparecida por dias. Leia Mais