Topo

Wagner Moura diz que "cara de homem normal" é chave para convites no cinema

06.out.2013 - Wagner Moura em entrevista para o "Fantástico", da TV Globo - Reprodução/TV Globo
06.out.2013 - Wagner Moura em entrevista para o "Fantástico", da TV Globo Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

06/10/2013 21h48

Wagner Moura disse que sua "cara de homem normal" é a chave para os convites que recebe para atuar. "Não me acho bonito. Eu me sinto muito um homem normal, com uma cara de brasileiro. E eu acho que isso foi uma coisa muito boa para mim no cinema. Eu acho que eu recebi muitos convites pra fazer cinema muito por conta de ser um cara normal. De brazuca normal", disse ele em entrevista à Renata Vasconcellos, no "Fantástico" deste domingo (6).

O ator --que atualmente pode ser visto nos cinemas no filme "Elysium", contracenando com Matt Damon e Jodie Foster-- falou sobre sua experiência em Hollywood. "Não me intimidou. Ela me instigou. Porque era uma experiência nova, diferente, arriscada.  Porque era sair da zona de conforto. Fazer um filme em inglês, longe de casa, num lugar onde ninguém me conhecia. Ter que me colocar ali. Atuar em inglês", ponderou ele.

Moura também está por trás de "Serra Pelada", que estreia nos cinemas no dia 18 de outubro. Ele é o produtor do filme dirigido por Heitor Dhalia. "A gente tentou filmar na antiga cava de Serra Pelada, mas provou-se impossível do ponto de vista de logística. Hoje em dia, onde era Serra Pelada, é um grande buraco alagado. Tem água lá. A gente terminou filmando o que é "Serra Pelada" mesmo, a gente filmou em São Paulo, numa pedreira. E ficou igual", revelou.

Questionado sobre os pontos positivos e negativos da fama, Moura foi taxativo: "[Trouxe] Muita coisa boa porque é inevitável achar e se sentir bem quando você é reconhecido pelas pessoas por fazer um bom trabalho. A parte ruim é que você é compulsoriamente colocado num nicho que se convencionou chamar de 'celebridade'. Eu não sou celebridade nada. Eu sou um ator brasileiro que gosta do que faz e que quer o direito de não fazer parte do circo e que seja respeitado".