Peter O'Toole, ator do premiado "Lawrence da Arábia", morre aos 81 anos
O ator irlandês Peter O'Toole, protagonista do épico filme de David Lean, “Lawrence da Arábia” (1962), morreu neste domingo (15), aos 81 anos. O falecimento de Peter O’Toole foi confirmado pelo seu agente, Steve Kenis.
O astro europeu é considerado um dos maiores atores de sua geração. Peter foi indicado oito vezes ao Oscar, e detém o recorde de mais indicações sem nenhuma vitória. Peter ganhou quatro Globos de Ouro, um BAFTA, e um Emmy.
Segundo o site de celebridades TMZ, Peter morreu dormindo. Um representante do ator afirmou que ele estava em um hospital em Londres, e morreu cercado por amigos e familiares.
O ator participou de importantes produções cinematográficas entre os anos 60 e 80 como "Adeus Mr. Chips " (1969 ), “Dois Retratos do Rei Henrique II (1964), " Leão no Inverno ", (1968), "A Classe Dominante" (1972 ), "The Stunt Man" (1980), mas "Lawrence da Arábia" foi o marco em sua carreira.
Peter também fez sucesso nos palcos dos teatros da Grã-Bretanha. O ator brilhou em uma ampla gama de papéis shakespearianos, como “Hamlet”, que estreiou no Teatro Nacional de Laurence Olivier, em 1963.
Mas, ao longo dos anos , sua atuação no cinema ficou ofuscada pelos seus problemas na vida pessoal. Apesar de ser uma grande promessa do cinema irlandes, O'Toole foi marcado por crises de alcoolismo e sério declínio físico que o fez aparecer magro e envelhecido prematuramente .
Em 1976, o ator ficou internado à beira da morte, devido o seu problema com a droga. Peter precisou passar por uma cirurgia de emergência. O astro teve parte do seu estômago e intestino retirados devido uma infecção nos órgãos.
Depois de enfrentar os problemas de saúde, o ator voltou a ser ovacionado ao ao interpretar Sherlock Holmes em uma série na televisão britânica no início dos anos 80.
Peter O'Toole nasceu no bairro de Galway, em Connemara, na Irlanda; e cresceu em grande parte como um imigrante irlandês, no norte da cidade industrial de Leeds Inglaterra.
Por um tempo o ator foi selecionado para estudar em um colégio de freiras, mas na sua adolescência, ele abandonou a escola. Após realizar vários trabalhos braçais, ele se juntou à equipe do Yorkshire Evening News como assistente de fotógrafo.
Depois de quatro anos, o seu editor o demitiu, declarando que ele não levava jeito para o jornalismo. A partir daí, Peter descobriu o seu gosto pela arte e passou a integrar uma companhia de teatro local.
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