Topo

Marat Descartes faz discurso sobre quando vivia em cena de terror com Sandy

Do UOL, em São Paulo

17/01/2014 16h49

O personagem interpretado pelo ator Marat Descartes aparece fazendo um discurso sobre como eram as coisas na época em que vivia em cena de "Quando Eu Era Vivo", terror do diretor Marco Dutra. O filme, que tem previsão de estreia para o dia 31 de janeiro, tem no elenco também o ator Antonio Fagundes e a cantora Sandy Leah.

"Quando eu era vivo minha mão era mais quente, meu sangue não coagulava, meu olho não via nada, quando eu era vivo eu brincava com meu irmão, meu pai era meu pai de verdade e minha mãe cantava algumas canções para mim e para meu irmão", afirma, em vídeo divulgado em primeira mão pelo UOL. "Quando eu era vivo, eu não sabia de nada. Hoje eu sei", completa Júnior, personagem de Descartes.

No filme, Júnior procura abrigo na casa do pai (Fagundes) após um divórcio traumático. No lugar do pai que esperava, entretanto, encontra um homem estranho, rejuvenescido à base de exercícios físicos e bronzeamento artificial.

No quarto que dividia com o irmão, Pedro (Kiko Bertholini), agora vive a inquilina Bruna (Sandy), jovem estudante de música que veio do interior para se formar. Após encontrar objetos que remetem ao passado e à sua mãe, Júnior desenvolve uma obsessão pela história de sua família e tenta recuperar algo que aconteceu em sua infância e que, até hoje, o assombra.

O filme abrirá a Mostra de Cinema de Tiradentes, que começa no dia 24 de janeiro.

O longa é baseado no livro "A Arte de Produzir Efeito Sem Causa", do escritor Lourenço Mutarelli.