Após 4 semanas com estreias às quintas, bilheterias crescem 13,2%
Quatro semanas após a alteração do calendário de estreias de cinema das sextas para as quintas-feiras, a expectativa de distribuidores e exibidores de melhorar o desempenho das bilheterias parece ter se concretizado: os cinemas brasileiros registraram um aumento de 13,2% em sua bilheteria, na comparação com as quatro semanas anteriores à mudança --de R$ 144,5 milhões, de 15/2 a 13/3, para R$ 163,6 milhões, de 14/3 a 10/4.
Na comparação com o mesmo período de 2013, o aumento foi ainda maior, de 41,5%, resultado em parte puxado pelas boas estreias do último mês, como “Noé”, “Rio 2” e “SOS - Mulheres ao Mar”, filmes que atualmente estão entre os mais vistos no país, com, juntos, cerca de 8 milhões de espectadores. Em 2013, o período de março e abril não teve estreias de tanto peso --"Os Croods", "Vai que Dá Certo" e "G.I. Joe" foram as principais—, o que também pode ter contribuído para o melhor desempenho de 2014.
Considerando o desempenho apenas das quintas-feiras, com as estreias, o montante acumulado mais do que dobrou, como já era de se esperar: de uma média de R$ 1,6 milhões por quinta-feira para mais de R$ 4 milhões nas últimas duas semanas. O dados são da emprensa de monitoramento Rentrak.
- 22208
- http://cinema.uol.com.br/enquetes/2014/02/21/as-estreias-de-filmes-passam-a-ser-as-quinta-feiras-voce-gostou-da-mudanca.js
A mudança no calendário aconteceu no dia 13 de março, quando o país passou a seguir o cronograma de países como Argentina, Peru, Bolívia e Chile, na América do Sul.
A ideia veio após conversas entre a Feneec (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas), exibidores e distribuidores ao longo do último ano, motivadas por uma demanda do próprio público.
“A gente, aqui na Feneec, vinha recebendo notícias dos exibidores de que o público perguntava por que os filmes não estreavam às quintas. Percebemos então que essa demanda era fruto de uma mudança de hábito: a quinta-feira se tornou um dia quente. Para aproveitar este novo hábito, achamos por bem oferecer produtos novos: os lançamentos", disse ao UOL, na época da mudança, Paulo Lui, presidente da Feneec.
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