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Uma das últimas atrizes do cinema mudo, Carla Laemmle morre aos 104 anos

A atriz Carla Laemmle, sobrinha do cofundador da Universal Carl Laemmle, que morreu nesta quinta (12) - Reprodução
A atriz Carla Laemmle, sobrinha do cofundador da Universal Carl Laemmle, que morreu nesta quinta (12) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

13/06/2014 21h34

Uma das últimas artistas da era do cinema mudo, a atriz e dançarina Carla Laemmle, sobrinha do cofundador dos estúdios Universal Carl Laemmle, morreu nesta quinta (12), aos 104 anos. Ela estava em sua casa, em Los Angeles. As informações são do site da revista “The Hollywood Reporter”, que não informou o motivo da morte.

"O coração dela simplesmente parou de bater", disse a sobrinha da atriz Rosemary Hilb ao "Los Angeles Times".

Carla ficou famosa por interpretar uma balarina em “O Fantasma da Ópera” (1925), de Rupert Julian, e por dizer as primeiras falas do clássico “Drácula” (1931), estrelado por Bela Lugosi.

Ela também apareceu em produções como “Uncle Tom's Cabin” (1927), “Melodia na Broadway” (1929), “O Mistério de Edwin Drood” (1935), "As Aventuras de Frank Merriwell" (1936) e em "A Bailarina Russa” (1939). Depois disso, com a franca decadência do cinema mudo, ela se afastou das telas, passando a trabalhar como dançarina em casas norturnas.

Nascida em Chicago, em 1909, ela se mudou para Los Angeles em 1921, depois que seu pai, Joseph, recebeu uma carta do irmão, Carl, convidando a família a morar na Califórnia –três anos antes da fundação da Universal.

Carla Laemmle, que nunca se casou, participou em 2010 do filme “Pooltime”, depois de mais de 70 anos afastada do cinema. Segundo o IMDb, ela está no elenco do filme de terror “Mansion of Blood”, do diretor Mike Donahue, atualmente em fase de pós-produção.