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Fabíula Nascimento estreia em filmes distintos e "culpa" teatro infantil

Fabíula Nascimento em "Não Pare na Pista" e em "Estação Liberdade" - Divulgação
Fabíula Nascimento em "Não Pare na Pista" e em "Estação Liberdade" Imagem: Divulgação

Mariane Zendron

Do UOL, em São Paulo

30/08/2014 07h00

A atriz Fabíula Nascimento está em cartaz atualmente com dois filmes bem diferentes em enredo e custos de produção: "Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo Coelho" e "Estação de Liberdade". O primeiro teve um custo de de R$ 12,5 milhões e o segundo, de apenas R$ 2,5 milhões. Esse momento atual reflete bem a história profissional da atriz, que transita com facilidade entre o cinema autoral e comercial.

Em 2013, coisa parecida aconteceu quando ela estreou o suspense "O Lobo Atrás da Porta" e a comédia da Globo Filmes "S.O.S. Mulheres ao Mar". Ao UOL, a atriz explicou que sua versatilidade pode ser explicada com o começo de sua carreira no teatro infantil. "O teatro infantil te dá muita cancha para improvisar, testar personagens. Você faz princesa, leão, sapo, flor. Poder brincar de tudo um pouco foi muito importante para a minha trajetória".

Em "Estação Liberdade", de Caíto Ortiz, a atriz vive uma dona de um hotel que recebe e sente uma forte atração pelo protagonista, Mario Kubo (Cauê Ito). Já no longa sobre Paulo Coelho, a atriz faz a mãe do escritor. Segundo ela, uma típica mulher dos anos 1960, que protege os filhos sem desrespeitar o marido enérgico. "Foi um trabalho bastante delicado, de construção de uma mulher sobre a qual não se tem poucas referências sobre os pensamentos e sobre seu corpo".

A atriz comemora que sua vocação para a mutação seja reconhecida pelos diretores. "Tem dado certo. Sou vista como uma atriz versátil, que não muda apenas a caracterização, mas também a forma de conduzir os personagens. Isso vem de dedicação, mas eu também tenho muita sorte porque sempre me escolhem para papeis muito diferentes". A atriz também está no ar como a controladora Cristina, na novela "Boogie Oogie".

Apesar de dever sua flexibilidade ao trabalho no teatro, a atriz tem um histórico profissional bastante amplo. Já trabalhou em bar, restaurante, salão de beleza: estabelecimentos abertos por seus pais em Curitiba, onde nasceu. "Trabalho desde muito nova. Sempre gostei e nunca tive medo de trabalhar. De bar para salão de beleza foi um pulo. Talvez eu tenha essas história da versatilidade antes de começar no teatro. Eu sou assim mesmo, comigo não tem tempo ruim. Gosto tanto de praia como de cachoeira", garante.

Em 2015, ela lança "B.O.", de Tomás Portella, um filme policial com muitas cenas de ação. Também filmará as sequências das comédias "SOS Mulher ao Mar" e "Vai que Dá Certo". Com tudo isso, conclui-se que a carreira da atriz no cinema continuará bastante diversificada.