Filme brasileiro que tenta vaga em Oscar recebe boas críticas nos EUA
"Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", que tenta vaga para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro, foi sucesso de público e crítica no Brasil e agora começa também a agradar a crítica nos Estados Unidos, onde estreou na última sexta (7).
O UOL selecionou trechos das críticas dos principais sites e jornais de cinema do país, como "The Wrap", "Variety", "The Hollywood Reporter" e "The New York Times". Saiba o que eles têm a dizer sobre o longa de estreia de Daniel Ribeiro, estrelado por Ghilherme Lobo, Fábio Audi e Tess Amorim.
The Wrap
O Leonardo de Ghilerme Lobo não é um cego gay e adolescente, mas um adolescente que por acaso é cego e gay - em uma história reflexiva e redonda.
É um reflexo do progresso relativo em relação à aceitação gay no país, que já sedia a maior parada do orgulho gay no mundo e que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2013.
Como a maioria de filmes sobre jovens adultos, as melhores cenas são centradas em novas experiências, como Gabriel explicando a Leo como se dá um eclipse ou quando narra cada nova matança de um filme de terror. (É muito ruim, no entanto, que todas as personagens femininas, em particular Giovana e sua mãe, sejam excessivamente maternais e de quem Leo queira fugir).
The Hollywood Reporter
O filme é umas versão longa do premiado curta de 17 minutos. Ribeiro concretizou de forma impressionante o material em uma narrativa completa, não só adicionando conflito e personagens convincentes, mas também dando um enfoque novo à busca da independência do jovem cego.
Apesar de terem 16 ou 17 anos, Leo e Giovana vivem em um ambiente protegido que é quase inocente demais para ser verdade. O comando de Ribeiro é fundamental para tornar essa configuração crível, focando na bondade dos jovens personagens, que aos poucos vão se abrindo para dar espaço à rebeldia, que por sua vez pode fazer com que deixem o casulo protetor da infância para trás.
Variety
Todo mundo vai torcer pelos dois protagonistas adolescentes na estreia doce de Daniel Ribeiro, já que os meninos são muito simpáticos e o caminho que eles traçam até o primeiro amor tem uma qualidade comovente.
Embora o roteiro e a direção seja só um pouco acima da média, a estreia sobre juventude de Daniel Ribeiro tem um apelo inegável.
The New York Times
Este filme vencedor - dirigido por Daniel Ribeiro em sua estreia - tece habilmente os desafios sociais da adolescência em uma história mais ampla de auto-descoberta. O filme é a tentativa do Brasil para o Oscar de filmes estrangeiros. E isso não é surpresa.
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