"Temos que constranger os estúdios por sexismo", diz Jane Fonda em Sundance
A desigualdade de gênero em Hollywood é um assunto que ganha cada vez mais destaque entre os realizadores e foi tema de debate durante o Festival de Sundance, nos Estados Unidos, nesta segunda (26). Ao lado de Lily Tomlin, a atriz e ativista Jane Fonda disse que os estúdios deveriam ser constrangidos publicamente por manter políticas de gêneros tendenciosas.
Um dos dados usados no debate foi o levantado pela Centro de Estudo da Universidade de San Diego que aponta que as mulheres estão à frente de apenas 23% dos filmes e em apenas 6% dos blockbusters.
Para Fonda, as hierarquias geralmente masculinas não parecem dispostas a acabar com a desigualdade. "Os estúdio são dirigidos por homens e eles dão empregos a pessoas como eles", disse Fonda. "É uma questão de gênero, e não de falta de experiência", disse.
"Temos que constranger os estúdios por sexismo. Temos que provar que podemos ser comercial", disse a atriz. "Temos que lutar para ter mulheres em posições de poder e lembrar que não há regras estabelecidas".
Fonda também falou de sua carreira e que fez filmes sobre coisas que realmente a preocupam. "Alguns foram sucesso, outros não", disse. A atriz ainda afirmou que se orgulha de seu trabalho menos cerebral. "Gosto de ser alguém que causou a primeira ereção de muitos homens", referindo-se à "Barbarella", de 1968.
No Globo de Ouro deste ano, Jane Fonda e Lily Tomlin já haviam tirado sarro sobre o forte privilégio dos homens no humor. "Sabe, é legal que os homens estão finalmente tendo o reconhecimento que merecem por ser bons em comédia", disse a atriz.
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