Vladimir Brichta fala sobre cena de Adriana Esteves nua em filme
Vladimir Brichta comentou a cena de três segundos em que sua mulher, Adriana Esteves, aparece nua no filme "Real Beleza", que estreia nesta quinta-feira (6). Para o ator, ainda "existe um certo conservadorismo" e uma "caretice" ao se discutir o nu no teatro, no cinema ou na televisão.
"O nu é tão contextualizado e, quando é contextualizado, ele faz muito sentido, é lindo de se ver. É um momento bonito do filme. As pessoas falam muito porque existe também um conservadorismo, uma caretice, as pessoas se 'chocam' eventualmente. Mas, por outro lado, também se comenta porque é muito bonito, muito inusitado", disse Brichta durante o "Encontro com Fátima Bernardes", da Globo. "Quando a personagem dela surge nua, até então, não há nenhum tipo de sedução. O conceito do belo também passa pelo conhecimento", defendeu, em seguida.
A cena é a primeira vez que Adriana, 45, fica nua no cinema. Em entrevista ao jornal "O Globo", ela comentou a experiência. "Eu queria até mais, embarquei mesmo. Não tenho mais problema com cena de nudez. É uma entrega igual, apresentando emoção, o que tem de mais dramático em alguns trabalhos. Tivemos um probleminha porque aquele dia foi o dia mais frio da filmagem, e não poderíamos repetir a diária em razão de um equipamento que só poderíamos usar uma vez. Muito elegante que o Jorge é, porque parecia que a gente estava entrando no gelo, ele quis nos preservar. Se aquela cena tivesse sido filmada numa temperatura mais agradável, num outro dia, talvez eu pudesse propor voos ou nados maiores. Mas não deu", disse.
Na trama, Brichta faz um agenciador de modelos que vai a uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul e se interessa pela jovem Maria (Vitoria Strada). Mas para tentar levá-la para São Paulo, ele precisa convencer seu pai (Francisco Cuoco), o que já seria difícil se ele ainda não estivesse apaixonado por Anita (Adriana Esteves), a mãe de Maria.
"O mais legal é que não somos exatamente um par romântico", disse Adriana em entrevista ao UOL. "Meu par é o Cuoco e então não tem essa coisa de casalzinho, de uma dupla que se fecha. Isso mostrou que não é porque a gente é casado que somos uma coisa de um terminar a frase do outro. A equipe percebeu isso e por isso o filme ficou bacana", acrescentou.
Vladimir explica que, apesar de não "se fecharem" em um casal, a vida que levam juntos fora das cenas ajudou a dar mais força ao roteiro. "Como nossos personagens não se conheciam, optamos por não contarmos quase nada sobre eles um para o outro", diz. "Então as inseguranças da aproximação vistas no filme se tornam mais reais".
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