Diretora de "Que Horas Ela Volta" dedica prêmio a Lula e Dilma
A diretora Anna Muylaert recebeu, na noite de quarta-feira (23), o prêmio “Faz Diferença” pelo filme “Que Horas Ela Volta?”. No discurso, ela agradeceu ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff por serem “pai e mãe das Jéssicas”.
No filme, que concorreu a uma vaga no Oscar este ano, a personagem Jéssica (Camila Márdila), filha da doméstica Val (Regina Casé), sai do Nordeste para cursar faculdade em São Paulo.
"Quero dedicar esse prêmio às Jéssicas que estão hoje na universidade e a algumas pessoas que eu acredito que tem muito a ver com isso. Eu entendo essas pessoas como pai e a mãe das Jéssicas. Não no filme, mas na vida real, que são o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff", afirmou Muylaert, ao receber o prêmio na categoria cinema.
A premiação aconteceu no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e foi promovida pelo jornal “O Globo” para reconhecer os brasileiros que serviram de inspiração em 2015.
Muylaert ainda relembrou quando exibiu o filme pela primeira vez no Festival de Berlim e era questionada por jornalistas se a Jessica realmente existia ou era uma utopia. No início do projeto, ela acreditava que era uma personagem utópica. “Mas quando comecei a fazer uma verdadeira peregrinação nas universidades, eu comecei a conhecer as Jéssicas de verdade”.
Anna Muylaert dedica prêmio do Globo para todas as "Jessicas", e os "pais" delas, Lula e
Dilma.
Posted by Camilo Pellegrini on Wednesday, March 23, 2016
Teatro e Música
Na categoria teatro, o ator e diretor Claudio Botelho recebeu o prêmio pelo trabalho da dupla com Charles Möeller nos musicais brasileiros. Botelho foi pivô de uma polêmica no último fim de semana ao fazer comentários sobre Dilma e Lula durante a peça “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, em Belo Horizonte. Ao falar da “prisão de um ex-presidente” e “o impeachment de uma presidente ladra”, Botelho foi vaiado por parte da plateia, o que culminou no cancelamento do espetáculo.
No discurso, ele relembrou quando os musicais entravam em cartaz para 10 pessoas na plateia. “Há 25 anos fazer teatro com música era inviável, quase impossível. Não existia isso. Os musicais trouxeram de volta ao teatro as matinês”.
Caetano Veloso e Gilberto Gil, que comemoram 50 anos de carreira e de amizade no show “Dois Amigos, um Século de Música”, foram homenageados na categoria música.
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