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Adiado, filme em que Hanks evita desastre aéreo ganha nova data de estreia

Tom Hanks em cena de "Sully: O Herói do Rio Hudson", de Clint Eastwood - Divulgação/Warner Bros. Picture - Divulgação/Warner Bros. Picture
Tom Hanks em cena de "Sully: O Herói do Rio Hudson", de Clint Eastwood
Imagem: Divulgação/Warner Bros. Picture

Do UOL, em São Paulo

05/12/2016 17h01

Adiado na última terça após a queda do voo que levava o time da Chapecoense, o longa "Sully - O Herói do Rio Hudson" ganhou uma nova data de estreia no Brasil: 15 de fevereiro. Inicialmente programado para 1º de dezembro, o longa foi adiado pela Warner para evitar uma possível alusão à tragédia que deixou 71 mortos na Colômbia, causando comoção mundial.

Dirigido por Clint Eastwood, "Sully" é baseado na história real do piloto americano Chelsey Sullenberger, o "Sully", que em 2009 conseguiu contornar uma falha mecânica em um voo comercial pousando a aeronave no rio Hudson, em Nova York.

A manobra heroica, que salvou a vida de pelo menos 150 pessoas, fez o piloto ganhar os noticiários e se transformar em um novo herói nacional.

A história de "Sully", que estreou com sucesso no dia 9 de setembro nos Estados Unidos, é baseada na autobiografia "Highest Duty: My Search for What Really Matters", lançada por Sullenberger após o episódio.

Acidente

Na madrugada da última terça (1h15, horário de Brasília), o voo fretado que levava o time catarinense da Chapecoense à Colômbia, onde o clube disputaria nesta quarta a primeira partida da final da copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, caiu em uma região próxima à Medellín.

A equipe havia partido de São Paulo rumo a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, de onde pegou o fatídico voo em direção à capital colombiana. Segundo as investigações, houve uma "pane seca" no avião, que estava atuando no limite de sua autonomia de voo.

Uma das maiores tragédias da história do esporte, o acidente deixou 71 mortos, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulação, causando comoção mundial. Apenas seis pessoas sobreviveram, três deles jogadores da Chapecoense.