Não mete medo nem em criança! Os 10 piores filmes de terror da história
As pessoas que vão ao cinema para ver um filme de terror sempre ficam com um pé atrás. É aquela sensação de "quero ir, mas ao mesmo tempo não quero". Uma das melhores táticas é levar um acompanhante à sala de cinema, principalmente para "dividir" esses momentos tão perturbadores. Mas os filmes a seguir não precisam de nada disso. Você pode ir sozinho ou até com uma criança que a proposta de dar medo não vai funcionar. O UOL preparou uma lista com os piores filmes de terror da sétima arte.
A Sétima Alma (2010)
A expectativa do filme vem principalmente da direção e roteiro de Wes Craven, mente criativa por trás dos clássicos "A Hora do Pesadelo" e "Pânico". A trama é até que interessante: um serial killer foi morto (e não é piada) e sua alma maligna foi dividida em alguns personagens, que podem ou não estar com a mentalidade do assassino. Interessante, mas como diz o Trump: "Parece bom, mas não funciona". As atuações deploráveis e a história nonsense que não se desenvolve como o esperado afundam o filme.
Piranha 3D (2010)
A mistura de pornô com terror é um terror de ruim. Dá até pena de Christopher Lloyd (o eterno Dr. Emmett Brown em "De Volta Para o Futuro") e Richard Dreyfuss ("Tubarão" e "Contatos Imediatos do Terceiro Grau") por estarem no elenco. Após um terremoto, um peixe devorador de carne humana emerge para atacar os banhistas. E olha a sorte. Está rolando uma festa de verão e a praia está cheia! Pronto, esse é o enredo do remake e nada funciona porque os efeitos são ruins e a história beira o risível.
A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras (2000)
Há quem diga que até o primeiro "Bruxa de Blair" poderia entrar nesta lista, mas o filme foi importante por popularizar o (até então criativo) formato câmera na mão e movimentos bruscos até o público ficar enjoado. Mas a sequência já não é bem assim. O enredo é simples e mostra um bando de turistas sem nada para fazer (não existia Netflix naquela época) que vai até a cidade dos acontecimentos do filme original para explorar o fenômeno que ronda o local. A história não ajuda, os atores não convencem (cada personagem tem o mesmo nome do seu respectivo intérprete, que criativos), não dá medo algum e a bruxa parece que vai a uma festa de Halloween.
A Casa de Cera (2005)
Essa produção sempre será lembrada por ser aquela com a Paris Hilton. Mas ela está bem no filme! Mentira. Claro que a atuação dela é uma das coisas mais assustadoras, mas para ser justo, ela não é a única. Um grupo de adolescentes está passando perto de um Madame Tussauds sinistro, decide dar uma olhadinha e viram isca de algo maligno. Quer uma dica? O filme original "Museu de Cera", com Vincent Price como protagonista (aquele da voz aterrorizante em "Thriller", de Michael Jackson), é uma boa produção que trabalha com o mesmo enredo. E olha que foi feito em 1953.
The Incredibly Strange Creatures Who Stopped Living and Became Mixed-Up Zombies (1964)
Olha que belo título, a melhor coisa do filme de longe. O longa sobre as "criaturas incrivelmente estranhas que pararam de viver e se tornaram zumbis" é considerado um dos primeiros musicais com monstros e conta a história de Jerry, que é hipnotizado pela misteriosa Estrella e começa a atacar os populares na rua. Para completar, a mulher que o transformou sai com alguns seguidores e começa a jogar ácido nas pessoas. Haja emoção.
Leprechaum in the Hood (2000)
Um rapper arranjou uma briga com um cafetão na região onde mora. Mas quando a porrada está prestes a rolar solta, eles acabam libertando um duende demoníaco que sai para destruir a comunidade inteira. Melhor do que a "excelente" premissa só a participação especial do cantor Ice-T. Ah, e o duende protagonista é tão tosco que não tem como sentir um pingo de medo. O filme é uma das intermináveis continuações de "O Duende", que foi lançado em 1993 e tinha Jennifer Aniston como a adolescente perdida que precisava se salvar a qualquer custo.
Atividade Paranormal 4 (2012)
Tudo bem, essa franquia é uma das mais queridas do terror e o primeiro filme é realmente criativo, além de conseguir deixar uma tensão sufocante mostrando absolutamente nada. Mas quando você chega na quarta produção, ainda calcada na mesma história e com as mesmas cenas e com as mesmas câmeras -- com uma baita qualidade, por sinal -- e ainda com crianças para dar mais medo, não tem paciência que resolva. A trama do filme acontece cinco anos após Katie e Hunter (o casal do primeiro "Atividade Paranormal") tomarem um chá de sumiço. E, do nada, uma mulher com uma criança assustadora vira vizinha de uma típica família norte-americana. Susto atrás de susto, mas zero medo.
House of the Dead: O Filme (2003)
Poucas coisas são tão ruins que esse filme. Vamos para a história? Nem precisa, porque vocês já conhecem. Um grupo de amigos vai até uma ilha afastada e sabe o que tem lá? Uma horda de zumbis sanguinários que parecem mais super-heróis. Eles pulam tão alto que parecem voar, são muito fortes e, como diz o trailer, estão mortos - jura?. Como você vai matar algo que já está morto? Para saber isso, basta ver o terrível filme com alguns dos zumbis mais toscos do cinema, atuações mais dramáticas que novelas mexicanas e uma história para lá de clichê.
Troll 2 (1990)
Não vá confundir com a animação da DreamWorks. Essa pérola é uma continuação (apenas no nome, porque a história é totalmente diferente) de uma produção de 1986. Não existem Trolls, mas sim duendes que vivem em um culto, capturam uma família e -- adivinha? -- planejam comer cada um. Essas criaturas nojentas, na verdade, são vegetarianas (isso que é um grupo à frente do seu tempo) e precisam transformar a família em plantas antes de devorá-la. Além da história ser sofrível, o roteiro também inclui algumas falas memoráveis, como "Eles tão comendo ela, e depois vão me comer. Meu Deus!".
Filha do Mal (2012)
Começando com "o Vaticano não endossou nem ajudou na conclusão desse filme", o longa sobre possessão no formato (sucesso de bilheteria garantido) com uma câmera na mão e muito medo no coração não sai do senso comum. O crítico Manohla Dargis, do "NY Times", apontou que a coisa mais assustadora é que "um estúdio grande como a Paramount pôde lucrar mais com um tedioso e super explorado gênero que começou em 'Bruxa de Blair'". Seguindo essa premissa, a produção traz uma mulher que quer descobrir o que houve com a sua mãe e se envolve em diversos exorcismos não autorizados pelo Vaticano.
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