Em apenas um dia, Weinstein é processado duas vezes por abuso sexual
Duas atrizes entraram com processo nesta segunda-feira (27) contra o magnata Harvey Weinstein.
A aspirante a atriz, Kadian Nobles, acusa o produtor de abuso sexual. A jovem afirma que Weinstein a convidou para o seu quarto no Le Majestic Hotel, em Cannes (França), em fevereiro de 2014. A pretensão era que ele a escalasse para um filme.
No local, o produtor massageou e agarrou seus seios e nádegas da jovem. Segundo a ação judicial, Weinstein trancou a atriz no banheiro e obrigou a masturbá-lo, até que ele ejaculou no chão.
Durante a ação, o chefão de Hollywood disse que "tudo será resolvido para você se relaxar".
Os representantes de Weinstein negaram a alegação em comunicado, o mesmo enviado para a imprensa norte-americano como resposta para as dezenas de outros casos envolvendo o produtor.
Também nesta segunda, uma mulher entrou com processo no Reino Unido contra o magnata e a Weinstein Company por ser mais uma vítima de abuso sexual. A ré, que não quis se identificar, alega que foi violentada sexualmente por Harvey inúmeras vezes em 2000.
Segundo o processo, ela quer uma indenização de 300 mil libras por "lesões corporais, despesas e perdas consequentes". Sua advogada, Jill Greenfield, afirmou que sua cliente trabalhou na indústria do entretenimento e ainda está traumatizada com as agressões.
Nesta segunda (27), a imprensa americana publicou que Harvey Weinstein também foi expulso do DGA (Directors Guild of America), o sindicato dos diretores de cinema dos Estados Unidos.
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