ONGs querem "Dunkirk" fora do Oscar por usar trabalho de presidiários
Após o escritor e historiador Joshua Levine ter revelado no ano passado, no livro "Dunkirk: The History Behind the Major Motion Picture", que o filme, indicado a 8 estatuetas do Oscar, contou com trabalho de presidiários na construção de alguns barcos, veleiros e cenários usados nas filmagens, algumas ONGs de direitos humanos estão pedindo que a Academia retire as indicações ao prêmio.
"As grandes defesas nos barcos da época eram feitas de cordas, entrelaçadas com um tecido muito específico. Encontramos um homem de Dunkirk que já tinha trabalhado para um museu local fazendo essas peças, e ele contratou presidiários locais para ajudá-lo", escreveu Levine no livro. "Eu espero que os produtores saibam, porque nós economizamos muito fazendo isso", completou.
Paul Wright, diretor do Human Rights Defense Center, disse que o "trabalho escravo prisional precisa ser denunciado como abuso de direitos humanos". O diretor afirmou ainda que em um mundo decente, abusadores dos direitos humanos não deveriam ser premiados desta forma, embora ele reconheça que vai ser difícil a Academia mudar retirar as indicações.
A entrega do Oscar será realizada no dia 4 de março, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
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