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"Eu não mordo, sabe... só se me pedirem" é eleita a melhor cantada do cinema

Noreen O'Donnell

Da Reuters, em Nova York

20/02/2013 19h41

E o Oscar de melhor cantada cinematográfica vai para... Audrey Hepburn, no thriller romântico "Charada", de 1963. Esse foi o resultado entre as mulheres que participaram de uma pesquisa do site britânico de namoros Badoo.com, divulgada na quarta-feira, pegando embalo na cerimônia de entrega do Oscar, no domingo (24). "Eu não mordo, sabe... só se me pedirem", diz Hepburn a Cary Grant no filme de 1963.

Já os homens preferiram o humor à insinuação romântica, e optaram por uma frase dita por Bette Davis em "Escravos da Terra" (1932): "Eu adoraria beijá-lo, mas acabei de lavar o cabelo".

É claro que a categoria "melhor cantada" não existe no Oscar. O que o Badoo fez foi pedir às suas usuárias mulheres - dos EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia - para que escolhessem entre dez abordagens possíveis de serem usadas num flerte pela Internet. "Este é um estudo das cantadas em ação", disse Louise Thompson, porta-voz do site, em nota.

Após a análise de mil interações - contando quais frases foram mais usadas pelas mulheres para abordar os homens, e quais tiveram mais respostas masculinas positivas -, a diferença entre eles e elas se tornou evidente, segundo o Badoo.

Em segundo lugar entre as mulheres ficou o famoso convite feito por Lauren Bacall a Humphrey Bogart em "Uma Aventura na Martinica" (1944): "Você não precisa dizer nada... Ah, talvez só assobiar. Você sabe assobiar, né, Steve? Basta juntar os lábios e... soprar".

Em terceiro lugar para elas ficou a fala de Kathleen Turner para Bob Hoskins em "Uma Cilada para Roger Rabbit" (1988): "Você não sabe como é duro ser uma mulher com a minha aparência".

Para os homens, o segundo lugar ficou com uma frase de Shirley MacLaine em "Laços de Ternura" (1983): "Não me venere até que eu tenha merecido". Para eles, o flerte de Bacall com Bogart - seu parceiro também fora das telas - ficou em terceiro.