Retirada acusação contra amigo suspeito de vender drogas a Seymour Hoffman
O promotor do distrito de Manhattan, em Nova York, retirou as acusações relacionadas a drogas contra um músico de jazz e amigo do astro de cinema Philip Seymour Hoffman, que morreu de uma overdose em fevereiro, noticiou o jornal "The New York Times".
O canadense Robert Aaron Vineberg, de 58 anos, foi preso após a polícia ter rastreado o que acreditavam ser a fonte da heroína com a qual, suspeita-se, o ator morreu de overdose. Vineberg tinha sido acusado por tentativa de vender a droga.
As acusações foram retiradas na quinta-feira (28) devido a "questões surgidas sobre as evidências", disse o promotor-assistente do distrito, John Viega, ainda segundo o "NYT".
O promotor distrital disse que em uma carta de 14 de agosto que os dois policiais que primeiro interrogaram Vineberg após sua detenção não teriam informado a ele sobre seus direitos --que incluem o direito de se manter calado e de ter um advogado--, o que torna o depoimento dado aos policiais inválido em tribunal, afirma o jornal.
Vineberg se declarou culpado na quinta-feira pela posse de heroína, uma contravenção mais leve. Ele concordou com punições que incluem serviço comunitário e tratamento para o vício de drogas, disse o "NYT".
Hoffman, que venceu o Oscar de melhor ator em 2005 por interpretar Truman Capote no filme "Capote", foi encontrado desacordado no chão do banheiro de seu apartamento em Manhattan pela polícia, que havia recebido uma ligação de emergência.
A causa da morte foi intoxicação aguda por drogas, incluindo heroína, cocaína e anfetamina, de acordo com autoridades médicas de Nova York.
Vineberg disse ter sido usado como bode expiatório por pessoas que o culparam por sua conexão com Hoffman. Ele negou ter vendido drogas ao ator.
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