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"Operação Big Hero 6", da Disney, cria super-heróis com robôs

Diretores da animacao "Operação Big Hero 6" posam com Chris Williams em Burbank, na Califórnia - MARIO ANZUONI
Diretores da animacao "Operação Big Hero 6" posam com Chris Williams em Burbank, na Califórnia Imagem: MARIO ANZUONI

04/11/2014 13h07

Por Piya Sinha-Roy

LOS ANGELES (Reuters) - O mais novo herói da Marvel a chegar às telas de cinema não tem o aspecto robusto do Homem de Ferro, o físico musculoso do Capitão América ou uma capa e um martelo como o Thor.

Mas isso não impede a Disney Animation de torcer para que Baymax, o robô inflável gorducho de "Operação Big Hero 6", se torne o "Homem de Ferro" do estúdio e crie um novo mundo de super-heróis animados.

A Disney Animation ainda capitaliza o sucesso do ganhador do Oscar "Frozen", história de princesas que se tornou o desenho animado de maior arrecadação da história, com 1,3 bilhão de dólares em ingressos vendidos em todo mundo.

O estúdio agora espera um novo sucesso a partir da próxima sexta-feira, dia do lançamento de "Operação Big Hero 6", baseado na pouco conhecida história em quadrinhos homônima da Marvel.

"'Homem de Ferro' ajudou a ?virar o jogo, no sentido de as pessoas darem uma chance à ficção científica e a à fantasia", afirmou Don Hall, que codirigou "Big Hero 6" com Chris Williams.

Explorando um momento de criações tecnológicas e jovens inovadores, Williams disse esperar que as plateias se identifiquem com uma nova leva de super-heróis compostos de nerds que direcionam seu conhecimento tecnológico, liderados pelo adolescente prodígio Hiro.

E também há Baymax, um robô infantil e fofo especializado em cuidados de saúde, inspirado em um braço robótico de plástico que os diretores viram nos laboratórios de pesquisa da universidade Carnegie Mellon.

"Os jovens criam equipes robóticas hoje em dia", disse Williams. "Parece haver um interesse renovado ou crescente nesse aspecto da engenharia entre eles".

"Big Hero 6" deve arrecadar 53 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas e canadenses em seu final de semana de estreia, de acordo com o site especializado Boxoffice.com.

O filme acompanha Hiro numa metrópole do futuro próximo misturando São Francisco e Tóquio.

Para criar a cidade, o diretor-chefe de tecnologia da Disney Animation, Andy Hendrickson, inventou um programa de computador que mapeou edifícios no estilo dos da capital japonesa sobre o panorama atual de São Francisco.

Quando Hiro se inscreve em uma competição para obter um lugar na universidade de tecnologa local por insistência de seu irmão mais velho, Tadashi, acontece uma tragédia e Tadashi é morto subitamente.