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"Tem sido interessante", diz Rachel McAdams sobre papéis mais sombrios

Piya Sinha-Roy

De Los Angeles (EUA)

24/07/2015 15h39

Rachel McAdams tem uma carreira em comédias românticas de Hollywood, com personagens que são garotas comuns e animadas, mas, recentemente, ela desenvolveu uma propensão para explorar papéis com um lado mais sombrio.

Rachel, de 36 anos, mudou o rumo com papéis mais duros e corajosos, como Maureen Hope, uma mãe e esposa amorosa do boxeador Billy Hope (Jake Gyllenhaal) em "Nocaute", um filme que explora a ascensão e queda do lutador.

A atriz, também atuando no papel da detetive Ani Bezzerides no drama policial "True Detective", da HBO, falou à Reuters sobre o mundo do boxe e dar uma grande guinada na vida.

Você conversou com mulheres de pugilistas para mergulhar em sua montanha russa de emoções?

Não há muito lá na família por trás do boxeador. Mas eu falei com algumas famílias, e é impressionante o sacrifício, a ansiedade alucinante. Algumas mulheres conversaram sobre isso. É um mundo tão sedutor. Quando você está no topo, todo mundo é seu melhor amigo, mas quando você perde uma luta, tudo desmorona; então, tudo isso é muito duro e instável.

Há algo bem "Real Housewives" nas roupas e cabelos glamourosos de Maureen. Foi divertido interpretar?

Ela é de Nova York. Eu gosto porque ela não está acostumada a ter todo esse dinheiro. Ela de certa maneira se comporta de modo inadequado, glamouroso, e eu gosto porque esse é o jeito como ela é, e ela não pede desculpas por isso. O mundo do boxe é bastante chamativo. Aprendi isso indo a algumas lutas. Por isso, acho que funciona para ela.

Como você está se sentindo interpretando recentemente personagens mais provocativos, como em "O Homem Mais Procurado" e "True Detective"?

Eles são todos muito diferentes, e eu adoro. Eu acho que gosto disso mais do que se é sombrio ou leve, comédia ou o drama, ou qualquer coisa assim. É apenas um novo desafio, e papéis novos e complicados, não está claro quem eles são. Você tem que fazer algumas escavações, e não são pessoas que estão sempre controladas, como nenhum de nós. 

Então, sim, a escuridão tem sido interessante. Eu estava pensando sobre isso com "True Detective", que foi tão criativamente satisfatória que eu não me senti sombria ou deprimida, ou algo assim, eu me senti muito bem no final do dia, de modo que foi uma agradável surpresa.