"Santuário" conta história de exploradores de cavernas subaquáticas com tecnologia de "Avatar"
James Cameron levou anos para conseguir o grau de tecnologia necessário para levar ao cinema o mundo de Pandora. Enquanto as sequências de "Avatar" (previstas para 2014 e 2015) não entram em cartaz, este tipo de equipamento é utilizado em outros filmes, com é o caso de "Santuário", em que Cameron é um dos produtores.
A aventura de exploradores presos em uma caverna subaquática tem estreia mundial marcada para 4 de fevereiro. No Brasil, o filme chega em cópias 3D, convencionais e também em Imax.
O enredo é centrado em Josh (Rhys Wakefield), um jovem que foi praticamente arrastado para a exploração do maior complexo de cavernas subaquáticas do mundo, localizado na Nova Guiné. O pai dele, Frank (Richard Roxburgh, de "Van Helsing - O Caçador de Monstros"), é obcecado pela exploração desse tipo de ambiente inóspito e arrasta o rapaz para "a mãe de todas as cavernas".
TRAILER DO FILME "SANTUÁRIO"
A expedição já não está correndo muito bem depois da morte de um dos mergulhadores, mas a situação só piora quando uma tempestade que se aproximava do local transforma-se em um ciclone. Josh, seu pai e outras pessoas ficam presos na caverna e terão de encontrar uma saída alternativa.
Como em "Avatar", a grande aposta de "Santuário" está no entretenimento pelo uso da tecnologia de projeção em 3D. Infelizmente o mesmo cuidado não é tomado com os roteiros, que em ambos títulos são bem previsíveis.
As imagens obtidas pelo equipamento de última geração realmente são impressionantes e dão a sensação de estar em um mergulho com os personagens. No entanto, se as excentricidades de Pandora são bem criativas, os cenários das cavernas submersas de "Santurário" tornam-se repetitivos mais para o final do filme.
Como as filmagens do blockbuster de James Cameron aconteceram há três anos, desde então a tecnologia foi aprimorada. Com isso, "Santuário" consegue aproximar a câmera da ação, o que não era possível em "Avatar, e planos mais fechados são importantes para enfatizar o teor claustrofóbico da história. Assim, as imagens límpidas e a emoção (tanto da história de sobrevivência como das cenas debaixo d'água) atrairão o público jovem, mesmo sem nomes de peso no elenco.
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