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Filmar a "Saga Crepúsculo" "era como voltar para a colônia de férias", diz Taylor Lautner

Jacob Black e Bella Swan, vividos pelos atores Kristen Stewart e Taylor Lautner, em cena de "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2" - Divulgação
Jacob Black e Bella Swan, vividos pelos atores Kristen Stewart e Taylor Lautner, em cena de "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2" Imagem: Divulgação

Ana Maria Bahiana

Do UOL, em Los Angeles

09/11/2012 05h00

Quando, em 2008, Taylor Lautner fez o teste para o que pensava ser um pequeno filme independente voltado para o público jovem, ele já era, aos 15 anos, um veterano do cinema e da TV e um campeão de artes marciais.

Aos 7 anos, Lautner estreou como ator em um comercial, e não parou mais, fazendo papéis infantis em "As Aventiuras de Shark Boy e Lava Girl", de Robert Rodriguez, e "Doze É Demais", ao lado de Steve Martin.

E, aos 12 anos, ele já era Tri-Campeão Mundial Junior de karatê. Mas nada disso se compara ao que aconteceu depois que o pequeno filme – "Crepúsculo" – estreou e Taylor se transformou, definitivamente, em Jacob Black, o menino-lobo e eterno apaixonado por Bella Swan.

UOL - Depois de cinco anos tirando a camisa como Jacob, neste filme você vai bem mais além...
Taylor Lautner -
...E isso foi ótimo porque Bill [Condon, o diretor] manteve um tom de leveza e brincadeira. Aí foi ótimo. Era complicado quando eu tinha que tirar a camisa numa cena dramática, com a cara seríssima. Mas ainda assim… é sempre embaraçoso.

Você se lembra da última cena que filmou?
Você sabe que nós filmamos partes 1 e 2 de "Amanhecer" ao mesmo tempo. Minha última cena foi a dança de Jacob e Bella no casamento de Bella e Edward, que está na parte 1. Foi uma cena bonita e emocionante entre Kristen e eu, e, acho, um bom modo de encerrar meu trabalho na série. Eu me lembro de olhar para Kristen logo antes de filmarmos a cena e dizer para ela: "Nossa, é isso mesmo, acabou". Quando gritaram “corta” foi uma sensação incrível. O fato de ser uma cena super emotiva ajudou. Eu me lembro claramente do momento.

Como você vê sua evolução ao longo desses cinco anos, como pessoa e como ator?
Quando comecei  na saga "Crepúsculo" eu tinha 15 anos. É impressionante como um garoto de 15 anos cresce e amadurece mesmo sem estar trabalhando diante das câmeras. Mas acho que o fato de estar diante das câmeras acelerou o processo. Acho que o trabalho fez mais que me amadurecer – ele realmente me formou, me tornou mais confiante, mais à vontade comigo mesmo, mais forte, me ensinou que nada vem sem trabalho árduo. Como ator, a experiência não podia ter sido melhor. Só o fato de trabalhar com o elenco e a equipe que tivemos… acho fantástico ter podido trabalhar com quatro diretores diferentes todos excelentes. Assim aprendi com todos eles, cada qual com um estilo diferente, tirando lições preciosas de cada um. Isso foi fantástico! E, sinceramente, aprendi muitíssimo ao fazer o mesmo papel durante cinco anos. Em geral, você trabalha num filme durante três meses e vai embora. E quando você finalmente vê o filme você sempre diz: "Ah, eu podia ter feito isso, isso e aquilo diferente". Mas com "Crepusculo" eu tive cinco oportunidades diferentes de mergulhar cada vez mais fundo no personagem. Isso foi maravilhoso.

Qual sua melhor lembrança destes cinco anos em "A Saga Crepúsculo"?
A sensação de voltar ao trabalho, a cada novo filme. Porque não parecia “voltar ao trabalho”. Era pura alegria. Eu ia para o set com um sorriso nos lábios. Era como voltar para a colônia de férias, rever seus amigos. Vou sentir muita falta disso, com certeza. Ao final de cada filme ficávamos sempre tristes mas pensávamos: "Em breve teremos outro!" Mas este era o último.

E a pior?
Digamos que não vou ficar triste com a ideia de nunca mais ter que tirar minha camisa em frente das câmeras…

VEJA MAKING OF DE "A SAGA CREPÚSCULO: AMANHECER - PARTE 2"