08/09/2007 - 19h25 Latino-americanos também são premiados em Veneza Da Ansa, em Veneza Divulgação O mexicano Rodrigo Prieto, premiado pela fotografia de Lust, Caution, de Ang Lee | O cinema latino-americano, sem nenhum filme em concurso no Festival de Veneza, se fez presente conquistando o prêmio Luigi de Laurentis para a melhor primeira obra com o mexicano "A Zona", do cineasta uruguaio Rodrigo Plá, e o prêmio de melhor fotografia para o também mexicano Rodrigo Prieto por "Lust, Caution", de Ang Lee.
Plá, ao voltar rapidamente para Veneza para retirar o prêmio de US$ 100 mil, mais os US$ 40mil da Kodak para seu próximo filme, perdeu as malas na viagem e teve de se vestir com roupas emprestadas por amigos.
E, com essas mesmas roupas, deverá partir amanhã para o Festival de Toronto onde "La Zona" está em competição.
Prieto, que tinha trabalhado com o cineasta chinês em seu filme anterior, "Brokeback Mountain", também vencedor do Leão de Ouro em Veneza em 2005, é o iluminador titular de seu compatriota Alejandro Gonzáles Iñárritu, membro do júri oficial do festival italiano em 2007.
O cinema mexicano demonstrou sua vitalidade ao colocar seus documentários nas sessões paralelas Horizontes e Jornada dos Autores, respectivamente com "Cochochi", de Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas, e "Nacido Sin", de Eva Norvind. A obra de estréia de Jonás Cuarón, "Año Uña", encerrou a 22ª Semana Internacional da Crítica.
O Brasil, por sua vez, apresentou "Cleópatra" de Julio Bressane, incluído na sessão Mestres do Cinema junto a Woody Allen e Claude Chabrol, o documentário "Andarilho", de Cao Guimarães, na mostra Horizontes e a versão restaurada de "A Idade da Terra", de Glauber Rocha, junto com o documentário que ilustra a restauração, "Anabazys", de Joel Pizzini e Paloma Rocha. | |