Oscar 2017: Interpretação de Natalie Portman beira a caricatura, parece uma boneca de Jackie Kennedy
"Jackie" é um filme propositalmente difícil e angustiante. A excelente trilha sonora intensifica essa sensação. Os dois primeiros terços são arrastados e ele só ganha algum ritmo na reta final. O longa do chileno Pablo Larraín (de "No") retrata a perturbação de Jacqueline Kennedy (Natalie Portman) após o assassinato do marido, o ex-presidente dos EUA John F. Kennedy – ela estava ao seu lado quando ele foi baleado na cabeça durante um desfile em carro aberto, em Dallas, em 1963.
O filme pinta Jackie Kennedy como uma mulher dúbia e paradoxal. Ela mescla momentos de emoção com rispidez, frieza e ironia durante a entrevista que narra o filme; é falsamente deslumbrada no vídeo que gravou para a TV apresentando a Casa Branca (antes da tragédia); e extremamente perturbada nos momentos após o assassinato até o funeral do presidente (a maior parte da ação). Mas Jackie se desarma no diálogo com o padre (vivido pelo recém falecido John Hurt) – é quando ouve algumas verdades.
A interpretação de Natalie Portman beira a caricatura, mas condiz com a proposta do filme. A atriz faz a personagem real parecer uma boneca de Jacqueline Kennedy, não muito diferente dos manequins das lojas que imitam o seu visual, mostrados no filme. 3 estrelas.
3 indicações: atriz (Natalie Portman), trilha original e figurino.
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