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Donald Trump? Nutella? Irmãos Cavalera revelam segredos de um show intenso

Os irmãos Max e Iggor Cavalera, do Cavalera Conspiracy - Renan Facciolo/Divulgação
Os irmãos Max e Iggor Cavalera, do Cavalera Conspiracy Imagem: Renan Facciolo/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

18/04/2017 17h49

Recém-saídos de turnê nos Estados Unidos com o Cavalera Conspiracy, os irmãos Cavalera revelaram de onde vem a energia e inspiração para suas performances intensas: Nutella, energético e Donald Trump. Sim! A revelação foi feita na série de vídeos “Bus Invaders”, em que músicos apresentam os ônibus que usam para se descolar de show em show.

"Nós assistimos as notícias na TV sobre o Trump antes de tocarmos, para ficarmos com raiva antes de subir no palco. E às vezes assistimos um pouco de esportes também", diz em inglês, e com muito bom humor, Iggor Cavalera, pouco antes de o irmão Max abrir o armário da cozinha do ônibus.

Dentro dele, eles têm à disposição vários itens. A regra: se a comida tiver seu nome, ela é sua. Sem nenhuma etiqueta ou inscrição, o produto é “público”. Lá há, entre outras coisas, um achocolatado Junior Mints, cereais matinais e o que o Iggor define como sua "marca secreta", a Nutella.

“Como sou meio italiano, a Nutella foi apresentada a mim quando era criança pelo meu pai. E eu vou levar essa merda para minha sepultura. Eu amo isso. Coloco no pão quando quero fazer lanches. Isso me dá energia também.”

Na geladeira, os músicos guardam para eles e equipe sucos, iogurte, lasanha, sorvete e energético. “É a nossa droga”, diz Max, que apresenta os dormitórios do ônibus, que conta com camas individuais em dois beliches com cortina.

No vídeo, Max aproveita ainda para dar uma geral na infraestrutura do veículo: wi-fi, TV, aparelho de som, cozinha e uma mesa que serve para reuniões, receber amigos e atender fãs em busca de fotos e autógrafos. Ao lado, em um móvel, um frigobar com bebidas.

E quando os ex-Sepultura estão no Brasil? O que fazem nos intervalos das turnês? “Lá, quando estamos em casa, nós jogamos ‘War’. Há uma versão dele, aqui nos Estados Unidos, ‘Risk’, mas não é mesma coisa. ‘War’ detona. Jogamos por umas dez horas.”