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02/10/2010 - 11h56

Trânsito caótico e longo discurso causam atraso na sessão da Première Brasil

EDU FERNANDES
Colaboração para o UOL, do Rio
  • Jonathan Nossiter manipula a câmera na gravação do filme Rio Sex Comedy

    Jonathan Nossiter manipula a câmera na gravação do filme "Rio Sex Comedy"

A noite dessa sexta-feira (1º) ficou marcada pelo grande atrasos das sessões no Cine Odeon. A causa dos transtornos começaram com um grande engarrafamento no Rio de Janeiro, que fez a apresentação de "Rio Sex Comedy" atrasar quase 45 minutos enquanto se esperava que diretor e elenco chegassem ao local.

O diretor Jonathan Nossiter começou sua fala com um pedido de desculpas pelos problemas de horário. "Sou responsável pelo filme, mas não pelo trânsito no Rio," disse o cineasta.

A coprodução entre Brasil e França traz tramas paralelas que se passam no Rio de Janeiro. Todas as histórias são sobre estrangeiros que entram em contato com a cultura brasileira. Uma pesquisadora francesa estuda as empregadas domésticas, um embaixador americano foge de suas obrigações para se esconder em favelas cariocas e  uma cirurgiã plástica chega à Cidade Maravilhosa na esperança de fazer um trabalho filantrópico.

O elenco conta com nomes internacinais, como Bill Pullman ("O Grito") e Charlotte Rampling ("Missão Babilônia"). A atriz britânica foi ovacionada pela plateia enquanto subia ao palco.

Depois foi a vez de conferir "O Senhor do Labirinto" e o efeito-dominó fez com que as apresentações dos diretores se iniciasse com 40 minutos de atraso. As atrações da noite tinham curta duração, mas o longo discurso de Geraldo Motta não colaborou para que a programação voltasse a ocorrer em um horário razoável.

  • No filme "O Senhor do Labirinto", Flávio Bauraqui interpreta o artista Bispo do Rosário

Motta começou sua fala com destaque para a importância do tema de seu filme. "Acho bacana estarmos hoje aqui para falarmos de um brasileiro", afirmou o diretor. "Porque nós temos nossos heróis"

"O Senhor do Labirinto" conta a história real do artista Arthur Bispo do Rosário, que passou grande parte de sua vida internado em uma instituição para doentes mentais. No meio das longas declarações de Geraldo Motta, o ator Flávio Bauraqui ("Quincas Berro D'Água") teve chance de falar da experiência de interpretar Bispo: "Espero não ter decepcionado."

Depois do microfone passar de mão em mão no palco do Cine Odeon, parte da plateia ficou impaciente e pediu pelo início imediato da projeção.

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