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"Branca de Neve" completa 80 anos: as histórias escondidas nesse clássico

Cena de "Branca de Neve e os Sete Anões" - Reprodução
Cena de "Branca de Neve e os Sete Anões" Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

29/05/2017 04h00

O lançamento do longa de animação “Branca de Neve e os Sete Anões” completa 80 anos em 2017. A produção da Disney teve sua estreia no Carthay Circle Theatre, em Hollywood, em 21 de dezembro de 1937, seguido do seu lançamento nacional em janeiro de 1938. Veja a seguir dez curiosidades sobre o filme.

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    Inspiração

    A dançarina, coreógrafa e atriz americana Marge Champion serviu de inspiração para que os animadores da Disney (seu então marido Art Babbitt era animador e supervisionou grande parte da filmagem de referência) criassem a heroína de "Branca de Neve e os Sete Anões". Marge também serviu de referência para a criação da Fada Azul em Pinóquio (1940).

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    Cenas excluídas

    Uma versão inicial da história do filme incluía uma cena em que a rainha Má capturava o príncipe e o mantinha preso em seu castelo. Outra cena que ficou fora da versão final era uma em que os anões apareciam tomando ruidosamente a sopa e, em seguida, Branca de Neve os ensinava a comer como cavalheiros.

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    Trilha sonora

    "Branca de Neve e os Sete Anões" foi o primeiro filme com uma trilha sonora oficial. A animação da Disney, que é baseada no conto de fadas "Branca de Neve", dos Irmãos Grimm, concorreu ao Oscar de melhor trilha sonora na premiação de 1938. O longa foi também o primeiro filme totalmente animado a ser lançado pela Disney.

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    Uma atriz, duas vozes

    As vozes da Rainha Má e da Bruxa Velha foram dubladas pela mesma atriz: a americana Lucille LaVerne. Para que a Bruxa tivesse uma voz completamente diferente, Lucille removeu um dente falso para fazer a dublagem. La Verne morreu menos de uma década depois de dublar a Rainha Má e a Bruxa Velha. Ela faleceu aos 72 anos em 4 de março de 1945, na Califórnia.

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    Cachê de US$ 1.000

    A atriz e dubladora americana Adriana Caselotti recebeu apenas US$ 970 pela dublagem de Branca de Neve. Walt Disney firmou um estrito contrato com Caselotti, impedindo que ela "emprestasse" sua voz a outras produções, com exceção de pequenas participações em "O Mágico de Oz" (1939) e "A Felicidade Não Se Compra" (1946). Ela continuou fazendo a voz de Branca de Neve em várias ocasiões, gravando aos 75 anos, inclusive, "Eu Estou Desejando" para o poço de desejos na Disneylândia.

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    Estreia

    A estreia do filme em 1937 contou com a presença de estrelas de Hollywood, entre eles Cary Grant, Shirley Temple, Judy Garland, George Burns, Charlie Chaplin, Marlene Dietrich e Ginger Rogers. Na época, em entrevista ao jornal "Los Angeles Times", Chaplin disse, ao se referir ao anão Dunga, que a "Disney havia criado um dos maiores comediantes de todos os tempos".

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    Tagarela

    Pode não parecer, mas o anão Dunga tinha sido originalmente criado para ser um tagarela, mas os produtores e o próprio Walt Disney não conseguiram encontrar uma voz que ficasse adequada para o anão careca. Em vez de falar, Dunga, às vezes, choraminga, sendo ingênuo e frequentemente alvo de brincadeiras dos demais. Ele também é o único do sete anões que não tem barba.

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    "Loucura de Disney"

    "Loucura de Disney": assim era chamada na época em Hollywood a produção de "Branca de Neve e os Sete Anões". O orçamento inicial da animação era de US$ 250 mil, muito maior do que qualquer outra produção da Disney. No final, o gasto atingiu mais de US$ 1,4 milhão, uma quantia astronômica para 1937. Mas, após o filme ser um sucesso, Walt Disney usou os lucros para construir os estúdios da Disney.

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    Casa hipotecada

    Para financiar a produção de "Branca de Neve e os Sete Anões", Walt Disney pegou vários empréstimos e hipotecou, inclusive, sua própria casa. Até sua mulher, Lillian, achava que a animação seria um completo fracasso. Além disso, seu irmão Roy Disney tentou convencê-lo a desistir do filme.

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    Preservação

    "Branca de Neve e os Sete Anões" foi um dos primeiros 25 filmes escolhidos para ser preservado no na Biblioteca do Congresso Americano, em 1989, pelo Registro Nacional de Filmes (National Film Registry). Em 2008, o Instituto Americano do Cinema escolheu o filme como o mais importante filme de animação de todos os tempos.