Flintstones e A Coisa? Os desenhos toscos da Marvel nos anos 60 e 70
Quem vê a grandiosidade do império Marvel hoje não imagina que a empresa já errou muito no caminho. De junções estranhas a personagens inventados para a televisão, o UOL selecionou as piores animações da Marvel nas décadas de 60 e 70.
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The Marvel Super Heroes (1966)
Há quem ame e quem odeie esse desenho "desanimado". Os fãs fervorosos da Marvel gostam da dublagem e principalmente das cores dos personagens, clara referência aos quadrinhos criados por Jack Kirby, Steve Ditko e Don Heck. Mas, convenhamos, as animações era muito limitadas, principalmente porque basicamente não existiam. Os criadores escaneavam os próprios quadrinhos da época e aplicavam uma movimentação básica para justificar o termo "animação".
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Capitão América
O herói mais norte-americano da história teve sua história contada em "Marvel Super Heroes", desde sua transformação de um franzino garoto para o poderoso herói da Marvel. O detalhe fica por conta do escudo, proporcionalmente muito grande.
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Homem de Ferro
Tony Stark é um cientista espacial e nas horas vagas acaba salvando o mundo. Em 13 episódios, Tony Stark passa de vítima de uma granada na guerra para um poderoso playboy em sua armadura tecnológica.
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Hulk
"Pobre Bruce Banner, por lindo cano entrou / exposto a raio gama no feio Hulk virou", diz a clássica letra abertura do desenho dos anos 1960.
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Namor
Mais desconhecido, Namor cresceu em Atlântida e domina os mares como ninguém. Ele é considerado "o primeiro mutante da Marvel"
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Thor
A imagem clássica dos quadrinhos do herói nórdico foi usada no desenho e a transformação do Thor acaba sendo muito diferente do que estamos acostumados com a nova franquia.
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Quarteto Fantástico (1967)
A Marvel errou muito com o Senhor Fantástico, Mulher Invisível, Tocha Humana e a Coisa. O desenho seguia a mesma premissa de "The Marvel Super Heroes", com a marcante falta de animação. Além disso, as situações retratas na série são de chorar de rir. Em uma batalha, por exemplo, a Mulher Invisível interrompe um ataque alienígena ao deixar os ETs invisíveis, fazendo com que os aliens não andassem por não verem os próprios pés. O problema fica ainda maior quando pensamos que a Mulher Invisível também não vê os próprios pés quando usa seu poder e nem por isso deixa de andar... apenas não faz sentido, roteiristas. Leia mais
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Mulher-Aranha (1978)
A Marvel fez o favor de adaptar a Mulher-Aranha para a TV, uma mistura de Homem-Aranha com Mulher-Maravilha. Jessica Drew é uma jornalista que faz uma transfusão de sangue e consegue poderes incríveis de aracnídeo. O sucesso que o Aranha verdadeiro conseguiu a partir da década de 60 fez a empresa tentar lucrar até não poder mais. Ela tem o "senso de aranha", respira debaixo d'água, tem um grito supersônico e consegue rodar muito rápido para trocar de roupa (acho que já vi isso em outro desenho da concorrente...).
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Quarteto Fantástico (1978)
Coitado, A Coisa voltou na lista! E mais feio. A segunda animação da franquia não tinha o Tocha Humana por problemas de direitos e no lugar do esquentado personagem entrou um robô (vamos lembrar que "Star Wars" estava bombando e que qualquer coisa mais tecnológica seria uma aposta). Além disso, as animações são trágicas e diversos erros de lógica interferem no desenho, como o Magneto ficar preso no trânsito para depois lembrar que -- olha só -- ele voa!
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A Coisa (1979)
OK, a Coisa nunca foi um primor de beleza, mas esse desenho aí é de doer. E, para piorar, os protagonistas dos Flintstones apareciam em alguns momentos sem noção do desenho. O personagem brutamontes, na verdade, era um moleque franzinho, ruivo e que queria parar de ser zoado pelos valentões do colégio. Então o que ele fazia? Juntava dois anéis mágicos, e booom! Virava Coisa. Pelo menos o roteiro é mais original do que tentar salvar o mundo.
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