"Batalha de Los Angeles" é uma ficção científica com "história real"
LOS ANGELES, EUA - Los Angeles é a última grande cidade de pé após uma invasão extraterreste que deixa o planeta em ruínas, segundo o roteiro do filme apocalíptico "Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles", mas os produtores da obra que chega nesta sexta-feira aos cinemas americanos alegam que a nova ficção científica de Hollywood é baseada em uma história real.
A guerra entre fuzileiros navais do Exército dos Estados Unidos contra alienígenas que atacam o planeta Terra com o objetivo de destruição pode ter registrado o primeiro episódio, ainda inexplicável, há 69 anos nos céus do sul da Califórnia, segundo um painel de especialistas em OVNIs convocado pelo estúdio Sony - distribuidor do filme - para comentar o filme.
"Pode de alguma maneira ser uma realidade, não na forma de guerra, mas... por que não? De uma aproximação de OVNIs da Terra", afirmou à AFP Robert Salas, militar da reserva do Departamento de Defesa, que revelou um incidente com um objeto voador não-identificado em Montana (noroeste dos Estados Unidos), em 1967.
TRAILER DO FILME "INVASÃO DO MUNDO: BATALHA DE LOS ANGELES"
O filme é protagonizada por Aaron Eckhart, Michelle Rodriguez (da série "Lost"), Ramon Rodriguez, Bridget Moynahan, Ne-Yo e Michael Peña. O foco é uma invasão de alienígenas na costa de Santa Mônica, ao oeste de Los Angeles.
Com 116 minutos de ação no mais puro estilo de Hollywood, o filme tem todos os elementos de um longa de guerra contra extraterrestes: incessantes explosões, cenas de pânico coletivo na praia e pelas ruas da cidade, estradas atacadas por seres desconhecidos e soldados heróicos.
Mas a maior curiosidade fica por conta da frase "inspirado em fatos reais", que abre o filme do sul-africano Jonathan Liebesman. No dia 25 de fevereiro de 1942, um grupo de civis observou objetos não identificados sobrevoando os céus do sul da Califórnia. O fato aconteceu poucos meses depois do ataque japonês à base de Pearl Harbor e provocou uma resposta dos militares americanos, o que criou a lenda.
"As pessoas que estavam na rua naquela noite juram que não era um avião nem um balão, afirmaram que era um OVNI. Flutuava, deslizava. E até hoje, ninguém pode explicar o que era aquela nave. Por que nossos mísseis antiaéreos não conseguiram atingi-la? É um mistério que nunca foi solucionado", afirmou o renomado especialista americano em OVNIs William Birnes.
"A história oficial afirma que foi um balão, mas oficiais da defesa antiaérea receberam a informação de que um objeto voador não identificado", acrescentou Birnes em uma conferência realizada justamente em um hotel de Santa Mônica.
O painel de especialistas em OVNIs também contou com as participações do coronel Charles Halt e de Mark Easter, diretor de relações públicas da "Mutual UFO Network", uma organização que compila os depoimentos de pessoas que afirmam ter visto objetos voadores não identificados em todo o mundo.
Salas, que enfatizou que "não se deve subestimar o poder de desenvolvimento de outras civilizações", apresentou vários documentos do governo americano que demonstram que o tema foi analisado e reconhecido nos círculos militares e entre as autoridades do país. Todos contaram como foram incompreendidos, e até objeto de piadas, quando revelaram suas experiências a colegas do Exército.
"Fico espantado como eventos da vida real terminam pegando nos filmes", disse o produtor do filme, Ori Marmur, que tem orçamento estimado de 100 milhões de dólares. "Para o filme, decidimos considerar que todas as visões anteriores de OVNIs, como esta (de 1942), foram missões de exploração, preparando a iminente invasão de forças desconhecidas", explicou o produtor.
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