Jolie diz querer "recordar a força do espírito humano" com "Invencível"

A atriz e diretora americana Angelina Jolie deseja que seu filme sobre a Segunda Guerra Mundial, "Invencível", que foi rodado na Austrália, seja um antídoto para o ódio e a violência no mundo.

Os fãs da estrela observaram a cineasta ao lado do marido Brad Pitt no tapete vermelho para a estreia em Sidney de "Invencível", baseado na história de um atleta olímpico americano que foi prisioneiro de guerra dos japoneses.

Jolie afirmou que a guerra e a violência que existem atualmente no mundo deixam as pessoas em dúvida sobre o futuro.

"Eu queria contribuir ao mundo com algo que nos recordasse a força do espírito humano e a irmandade e a fé, assim como todas as coisas que, no fim, nos permitirão atravessar os tempos difíceis", declarou em uma entrevista coletiva em Sidney.

História real

O filme conta a história de Louis Zamperini, que disputou os 5.000 metros nos Jogos Olímpicos de Berlim-1936, antes de combater durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando seu avião caiu no Pacífico Sul, ele passou 47 dias à deriva em uma balsa, ao lado de outro integrante da tripulação, até que os dois foram capturados por soldados japoneses nas ilhas Marshall.

Durante mais de dois anos, Zamperini foi prisioneiro dos japoneses, que o agrediram e torturaram, antes de conseguir retornar aos Estados Unidos.

Angelina Jolie afirmou que exibiu o filme a Zamperini --que morreu em julho aos 97 anos--, em um computador portátil no quarto do hospital.

"Ele assistiu com muita concentração, como um homem que sabe que está sofrendo, viu sua vida passar diante de seus olhos", disse Jolie. "E sorriu quando viu sua mãe e disse 'Pete' quando viu o ator que interpreta seu irmão, Pete. É a vida dele", explicou.