Cidade americana vira Hill Valley para celebrar "De Volta para o Futuro 2"
O dia 21 de outubro de 2015 é a data exata programada pelo professor Doc Brown em sua máquina de viagem no tempo DeLorean, uma oportunidade aproveitada por muitos fãs para celebrar nesta quarta-feira (21) as previsões, por vezes não cumpridas, da mítica trilogia futurista.
O mundo imaginado pelo diretor Robert Zemeckis parecia muito distante quando "De Volta para o Futuro 2" foi lançado em dezembro de 1989.
O filme conta a continuação das aventuras através do tempo do jovem Marty McFly (interpretado por Michael J. Fox), que vive em 1985 e que embarca em um carro DeLorean modificado por seu amigo Doc Brown.
"Eu era adolescente quando o filme foi lançado, lembro-me de ter pensado que seria 'muito divertido assistir ao filme mais tarde quando eu tiver uma família', conta Brad Russell, presidente de um festival de cinema que organiza uma retrospectiva da saga. "Eu finalmente fiz isso este ano com os meus filhos, foi gratificante", declarou.
Como muitas salas de cinema, Brad Russell e sua equipe organizam nesta quarta-feira uma maratona de exibição dos três filmes lançados em 1985, 1989 e 1990.
Eles chegaram a convencer os políticos de Reston, Virgínia (leste), alterar por meio de uma votação formal o nome da cidade durante o festival.
Uma placa de "Bem-vindos a Hill Valley", local fictício onde o filme se passa, deve acolher os centenas de colecionadores de carros DeLorean esperados para um desfile no domingo.
Um tapete vermelho será estendido no mesmo dia, na presença de Christopher Lloyd, o intérprete de Doc Brown, e de Bob Gale, roteirista da trilogia.
Na Califórnia, onde os filmes foram rodados, os fãs devem se reunir nesta quarta-feira fantasiados de Marty em frente ao restaurante de fast food onde o jovem herói sobre em uma pick-up para chegar mais rápido na escola.
E, no sábado, os fãs poderão dançar ao som da década de 1980 durante o "Encanto submarino", em referência ao baile do ensino médio onde os pais de Marty se apaixonaram.
Um documentário de Jason Aron, "Back in Time", também é lançado nesta quarta nos Estados Unidos, em que os atores evocam o impacto do filme sobre a cultura popular.
A montadora Toyota, marca fetiche do jovem herói do filme, entrou na brincadeira postando online em um site especial (www.toyota.com/outatime) um diálogo entre Christopher Lloyd e Michael J. Fox sobre as invenções imaginadas no filme e que se tornaram realidade, do fax à videoconferência, passando pelos óculos de realidade aumentada.
Mesmo a Casa Branca decidiu participar do aniversário, organizando debates online com especialistas sobre o tema "Como estará o mundo em 2045?".
Vitória dos 'losers' do baseball
Discutir as previsões feitas para 2015 "é uma conversa engraçada que os fãs adoram ter", diz Brad Russell.
Algumas ainda estão no caminho de serem concretizadas com protótipos cada vez mais sofisticados do famoso de skate voador "Hoverboard" ou o vídeo viral de um cão que é levado para passear por um drone, em referência a uma imagem fugaz do filme.
E uma anedota que passa despercebida fora dos Estados Unidos e que tem uma ressonância particular entre os americanos: o sucesso do time de beisebol de Chicago.
A equipe carinhosamente conhecida como os "perdedores adoráveis" vence a World Series em 2015 no filme e, contra todas as probabilidades, este ano chegou as semifinais desta prestigiada competição.
A última vez que os Cubs de Chicago conquistaram este título supremo foi em 1908.
Várias marcas que aparecem nos filmes têm aproveitado o poderoso marketing de aniversário.
A Nike afirmou este ano que está trabalhando em um protótipo de sapatos que se ajustam automaticamente aos pés, como aqueles usados por Marty.
E a fabricante de refrigerantes Pepsi lançou uma edição limitada de 6.500 garrafas de "Pepsi Perfect", uma lata com design futurista que maravilhou o herói em sua jornada em 2015.
"Nós estávamos impacientes (...) em poder dar aos fãs algo que só Pepsi poderia fazer, mas tivemos que esperar, e o futuro finalmente é agora", comemorou Lou Arbetter, gerente de marketing da PepsiCo, que oferece a garrafa a US$ 20,15 cada.
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