Morre o cineasta Jacques Rivette, um dos principais nomes da Nouvelle Vague
O diretor Jacques Rivette, uma das principais figuras do movimento de cinema francês Nouvelle Vague, morreu nesta sexta-feira (29), em Paris, aos 87 anos, informou sua biógrafa, Hélène Frappat.
Nascido em Rouen em 1º de março de 1928, Rivette deu seus primeiros passos no mundo do cinema como crítico, assim como os futuros pilares da Nouvelle Vague francesa, Jean-Luc Godard e Eric Rohmer, antes de dirigir quase 20 filmes.
Entre suas obras figuram "Paris nos Pertence" (1961), "A Bela Intrigante" (1991) e "Paris no Verão" (1995).
O presidente francês François Hollande saudou Rivette como "um dos maiores cineastas franceses, cuja obra fora de padrões valeu a ele um reconhecimento internacional".
A ministra da Cultura, Fleur Pellerin, afirmou tratar-se do desaparecimento de "um dos principais cineastas da intimidade e da impaciência amorosa".
"Era um dos mais lúcidos, mais inventivos e mais livres da Nouvelle Vague", destacou o crítico e ex-presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob.
"O cinema francês perde um de seus diretores mais livres e inventivos", concordou a atriz Anna Karina, que atuou em seu filme "A Religiosa" (1966).
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