Alexis Arquette, atriz transgênero que morreu aos 47 anos, ganha homenagens
Hollywood prestou homenagem, nesta segunda-feira, à atriz e ativista transgênero Alexis Arquette, que morreu no domingo aos 47 anos rodeada por sua família.
Arquette, parte de uma dinastia de atores americanos, estava acompanhada de seus irmãos Patricia, David, Rosanna e Richmond, que cantaram a música "Starman", de David Bowie, e cobriram seu corpo com pétalas de rosas, afirmaram em um comunicado.
"Sua carreira foi curta, não por sua morte, mas por sua decisão de viver sua verdade e sua vida como uma mulher transgênero", afirmaram seus irmãos, entre eles Patricia, que ganhou o Oscar por "Boyhood".
"Além do fato de que há poucos papéis para atores trans, ela se negou a interpretar papéis degradantes ou estereotipados. Ela estava na vanguarda da batalha para ajudar na compreensão e aceitação das pessoas trans", disse a família sem revelar as causas da morte de Alexis.
A atriz, que nasceu com o nome de Robert, faz parte de uma família de atores. Seu pai Lewis e seu avô Cliff também atuaram na indústria do entretenimento.
Alexis atuou em mais de 50 filmes, em particular "Last Exit to Brooklyn", "Pulp Fiction", "Ratos e homens" e "Afinado no amor".
"Alexis, ao se tornar uma mulher, nos ensinou tolerância e aceitação. Enquanto atravessou seu processo, ela se tornou nossa nova irmã, nos ensinando o que é o amor", acrescentaram em um comunicado.
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