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Tai, o paquiderme de "Água Para Elefantes", ajudou Robert Pattinson a aceitar papel no filme

Robert Pattinson e Tai, o paquiderme que contracena com o ator em "Água Para Elefantes" - Divulgação
Robert Pattinson e Tai, o paquiderme que contracena com o ator em "Água Para Elefantes" Imagem: Divulgação

MARCELA ISAZA

Em Los Angeles (EUA)

22/04/2011 15h20

Robert Pattinson não se preocupou com seu talento de representação dramático enquanto fazia “Água para Elefantes”, mas agora está. O ator de 24 anos e astro da série “Crepúsculo” troca sua pele pálida e dentes de vampiro pelo papel de um veterinário em um circo dos anos 30 em “Elefantes”, baseado no romance best seller de 2006, que estreará nos Estados Unidos nesta sexta (22).

Pattinson interpreta Jacob Jankowski, um estudante de veterinária forçado a se virar sozinho depois que seus pais morrem em um acidente de carro. Ele toma um trem e começa sua vida em um circo itinerante. Ele rapidamente se sente atraído pela estrela do espetáculo dos Benzini Brothers, interpretada por Reese Witherspoon, que vive sob constante vigilância de seu marido, um dono de circo e mestre de picadeiro ambicioso e frequentemente cruel interpretado por Christoph Waltz.

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“Há aproximadamente 15 ganhadores de Oscar em cada nível da produção”, diz Pattinson. “Eu tive uma experiência incrível o fazendo. Eu adoraria se fosse possível fazer filmes e eles nunca fossem lançados. Isso seria muito legal. Seria o melhor emprego do mundo. Eu só estou nervoso agora.”

O astro britânico gentil se transformou em uma sensação internacional instantânea quando foi escolhido para o papel do vampiro romântico Edward Cullen em “Crepúsculo”. Ele foi chamado pela revista “People” de “Homem Mais Sexy do Mundo” e uma das 100 pessoas mais influentes pela revista “Time”. “Água para Elefantes” é a maior produção em que Pattison apareceu após “Crepúsculo”. “A única coisa que dá para fazer é tentar trabalhar com as melhores pessoas”, ele diz.

Seus dois colegas de elenco ganhadores do Oscar já aprovaram a mais recente atuação dele. Witherspoon o considera “o coração deste filme”. “Eu acho que as pessoas ficarão empolgadas em vê-lo em um tipo diferente de papel que não o de ‘Crepúsculo’”, ela diz. “Ele conduz você e você vê o filme pelos olhos dele. É uma experiência realmente bonita assisti-lo começar como um inocente e então se tornar um homem durante o filme.”

Waltz, que ganhou o Oscar de ator coadjuvante no ano passado por seu papel em “Bastardos Inglórios”, diz que o trabalho de Pattinson em “Elefantes” é “extraordinário”. “Ele está fazendo um esforço para sair dessa imagem pela qual ele é famoso”, diz Waltz. “Ele é inteligente e está dando os passos preliminares para o que virá a acontecer. Este é um próximo passo maravilhoso. Não é seu primeiro passo, mas sim o passo seguinte, e ele se estabelecerá como um ator sério.”

Pattinson diz que um de seus colegas de elenco o ajudou a conseguir o papel. Mas não foi Waltz e nem Witherspoon; foi Tai, o elefante. O diretor Francis Lawrence levou Pattinson para conhecer seu colega gigante de elenco antes mesmo que o ator lesse o roteiro. “Nós fomos conhecer Tai e eu tenho um lance com animais”, diz Pattinson. “Eu acho que Francis meio que já tinha se decidido.”

O ator não se importaria em trabalhar com outros animais no futuro, mas também almeja filmar mais papéis de ação. “Eu gosto da ideia de trabalhar com crianças pequenas e com animais, porque é sempre imprevisível e sempre algo com frescor”, ele diz. “Mas também quero fazer um filme onde atiro em um monte de pessoas, porque é muito legal.”

 

Tradutor: George El Khouri Andolfato