"Quero viver vilões loucos de quadrinhos, com sotaques e cicatrizes", diz Jessica Chastain
Após 18 meses atribulados, a atriz Jessica Chastain afirma ainda ter disposição para viver papéis desafiadores no cinema, especialmente aqueles ligados ao mundo das HQs. "Quero viver vilões loucos de quadrinhos, com sotaques e cicatrizes", diz a artista de 35 anos, que atualmente estrela a peça "A Herdeira", na Broadway.
Por conta de atrasos nas estreias de alguns filmes estrelados pela atriz, a lista de produções nas quais Jessica trabalhou nos últimos dois anos é extensa: "A Árvore da Vida", "No Limite da Mentira", "O Abrigo", "Em Busca de um Assassino", "Histórias Cruzadas", "Coriolano", "Os Infratores" e "Madagascar 3".
A Hora Mais Escura
A atriz comentou sobre o trabalho no novo longa da diretora Kathryn Bigelow, previsto para ser lançado no Brasil em 18 de janeiro. No longa, Jessica interpreta Maya, uma integrante da agência norte-americana de inteligência (CIA). A personagem se apresenta como uma mulher obcecada por descobrir o paradeiro de Osama Bin Laden, falecido líder da organização Al Qaeda.
Para a atriz, este foi o trabalho mais difícil de sua carreira. "Eu precisava demonstrar tudo por meio da transformação que a personagem sofre em 10 anos, o que acontece com o meu rosto, meu cabelo, como eu interajo com as pessoas", afirmou a atriz., que chegou a sentir na pele a emoção provocada pela jornada da agente. "Eu chorei uma vez durante um intervalo de 10 minutos entre as gravações, tive de me esconder dentro de um prédio. Eu simplesmente desabei e comecei a chorar."
A atuação de Chastain rendeu à atriz indicações ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild. Os especialistas esperam que a artista seja indicada pela segunda vez a um prêmio Oscar por conta do trabalho em "A Hora Mais Escura".
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