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Oliver Stone fica retido no aeroporto por não ter visto para o Brasil

Oliver Stone fala sobre "Al Sur de la frontera", documentário sobre o governo de Hugo Chávez (28/05/2010) - EFE/David Fernández
Oliver Stone fala sobre "Al Sur de la frontera", documentário sobre o governo de Hugo Chávez (28/05/2010) Imagem: EFE/David Fernández

01/06/2010 10h00

Rio de Janeiro, 1º jun (EFE).- O cineasta americano Oliver Stone teve de cancelar a entrevista coletiva com a qual pretendia promover no Brasil seu documentário "Ao Sul da Fronteira", devido a um atraso em seu voo e por ter ficado retido cerca de duas horas no aeroporto de São Paulo por não ter visto de entrada no país.

Stone ficou retido nesta segunda-feira à noite na alfândega do aeroporto de São Paulo até que a Polícia Federal concedesse a ele o "desembarque condicional", uma autorização para permanecer até sete dias no país, informou hoje a imprensa local.

Por sua política de reciprocidade com os Estados Unidos, o Brasil exige visto aos cidadãos americanos para entrar no país.

O premiado diretor de cinema previa participar da exibição do filme em São Paulo e conceder uma entrevista coletiva em São Paulo para promover seu documentário sobre o avanço das forças de esquerda na América Latina com presidentes como Luiz Inácio Lula da Silva e o venezuelano Hugo Chávez.

Segundo colaboradores do cineasta, ele deve viajar hoje a Cochabamba (Bolívia) para prosseguir sua viagem de promoção do documentário. É provável que retorne a São Paulo nesta mesma semana para pelo menos conceder a entrevista coletiva.

Além de Lula e Chávez, "Ao Sul da Fronteira" também aborda a chegada ao poder dos presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Raúl Castro (Cuba), Evo Morales (Bolívia), Fernando Lugo (Paraguai) e Rafael Correa (Equador).