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Festival de Londres abre uma de suas edições mais internacionais

O filme "Não Me Abandone Jamais" abre o Festival de Cinema de Londres 2010 - Divulgação
O filme "Não Me Abandone Jamais" abre o Festival de Cinema de Londres 2010 Imagem: Divulgação

12/10/2010 17h21

LONDRES, Inglaterra - A 54ª edição do Festival de Cinema de Londres (BFI, na sigla em inglês) abre suas portas amanhã, com 197 filmes e 112 curtas de 67 países, de diretores novatos a cineastas consagrados, que serão exibidos até o dia 18 de outubro.

O evento, que acolherá 11 estreias mundiais e 33 europeias, vai abrir com "Never Let Me Go", de Mark Romanek, que conta com as britânicas Keira Knightley e Carey Mulligan no elenco e encerrará com o longa de Danny Boyle, "127 Hours", que tem James Franco como protagonista.

Apesar da aposta no cinema internacional, o BFI dará espaço para as mais recentes produções do cinema britânico como "The Arbor", sobre a escritora Andra Dunbar, e "Fire in Babylon", sobre a idade de ouro do críquete no oeste da Índia.

Serão exibidos também os candidatos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, "Biutiful", co-produção hispanomexicana de Alejandro González Iñárritu, e o espanhol "También la Lluvia", dirigido por Iciar Bollaín e protagonizado por Gael García Bernal.

Na seção "Revoluções Francesas", novos talentos do cinema francês, como Katell Quillévéré com "Un Poison Violent", compartilhará o protagonismo com cineastas consagrados como Antony Cordier, que chega ao festival com "Happy Few".

O longa épico de quatro horas e meia de duração de Raúl Ruiz, "Mistérios de Lisboa", a peça de animação e ficção científica, "Mars", e "The Taqwacores", sobre muçulmanos punkies, são parte da proposta internacional.

No dia 27 de outubro o Festival de Londres realizará sua cerimônia de entrega de prêmios no Jerwood Hall, e contará com um painel de juízes composto por figuras da comunidade do cinema internacional.

O diretor britânico Danny Boyle, autor de emblemáticos filmes como "Trainspotting" e "Quem Quer Ser um Milionário?", receberá o prêmio máximo por "sua extraordinária contribuição à cultura cinematográfica".