"Oscarizado" Colin Firth critica censura de "O Discurso do Rei" nos EUA
Londres - O ator Colin Firth, agraciado com o Oscar de melhor ator por seu papel no filme "O Discurso do Rei", criticou a versão com cenas censuradas que foi distribuída nos Estados Unidos. Segundo o diário "The Guardian", o ator criticou a decisão da distribuidora nos EUA, a Weinstein, de publicar uma versão da qual foram eliminados os palavrões que o personagem de Firth, o rei George VI, pronuncia em determinado momento.
Os palavrões "têm um sentido. Não é que eu goste deste tipo de linguagem, mas no contexto do filme não poderia ser mais apropriado. Não acaba sendo vicioso nem insultante", disse o ator britânico.
O diretor do filme, Tom Hooper, também vencedor do Oscar, se mostrou descontente com a censura americana, mas disse que é importante que a produção abranja toda a audiência.
A princípio, os censores deram à produção a qualificação "R", o que significa que os menores de 17 anos deviam ir acompanhados. O distribuidor americano tentou em vão aprovar a produção para o público mais jovem e então optou por eliminar todas as palavras que soariam mal para o público mais jovem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.