Veneza entregará neste sábado Leão de Ouro da 68ª mostra de cinema
Veneza (Itália), 10 set (EFE).- A 68ª edição do Festival internacional de cinema de Veneza entrega nesta noite de sábado os prêmios de sua competição oficial, entre eles o aguardado Leão de Ouro, para o qual concorrem filmes como "Shame", de Steve McQueen, e "Carnage", de Roman Polanski.
Sem esquecer de "Fausto" de Alexander Sokurov, a versão de "Wuthering Heights", de Andrea Arnold, e a história política de "Tudo pelo Poder", de George Clooney. Apesar, que favoritos e apostas à parte, tudo dependerá do gosto de um júri presidido pelo diretor americano Darren Aronofsky, responsável por filmes como "Pi" e "Cisne Negro".
O diretor declarou no início do Festival que para ele o vencedor seria o filme que o impactasse "emocional e intelectualmente".
Ao seu lado, quem divide a tarefa de decidir os prêmios estão o músico e confundador de Talking Heads, o britânico David Byrne; o diretor americano Todd Haynes, o diretor de teatro e cinema italiano Mario Martone, a atriz italiana Alba Rohrwacher, o diretor francês André Téchiné e a artista visual finlandesa Eija-Liisa Ahtila.
Todos eles deverão escolher também o Leão de Prata para Melhor Direção, o Prêmio Especial do júri e a Copa Volpi para a Melhor interpretação tanto masculina como feminina.
No caso dos atores, parte como favorito o alemão Michael Fassbender, que apresentou dois filmes na competição de Veneza - "A Dangerous Method", de David Cronenberg, e "Shame" - e que se destacou especialmente por seu papel de viciado em sexo e solidão no filme de McQueen.
Por outro lado, o público conferiu grandes atuações em Veneza, como a de Gary Oldman em "Tinker, Tailor, Soldier, Spy", um grande filme de espiões dirigido pelo sueco Tomas Alfredson sobre um romance de John Le Carré e Christoph Waltz em "Carnage", Matthew McConaughey em "Killer Joe" e Ryan Goslin em "Tudo pelo Poder".
Entre as atrizes, o destaque vai para Kate Winslet em "Carnage"; a grega Ariane Labed por seu papel de enfermeira obsessiva pela morte em "Alpis", de Yorgos Lanthimos, e a chinesa Deanie Yip, que borda a deterioração da velhice, a doença e a solidão em "Tao Jie", de Ann Hui.
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