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Angelina Jolie encontra ministros alemães em Berlim

A atriz Angelina Jolie com o Ministro do Exterior da Alemanha Guido Westerwelle. Jolie está no país para a apresentação de sua estreia na direção, o filme "In the Land of Blood and Honey" no Festival de Berlim 2012 nesta sexta-feira (10/2/2012) - Michael Kappeler/AFP
A atriz Angelina Jolie com o Ministro do Exterior da Alemanha Guido Westerwelle. Jolie está no país para a apresentação de sua estreia na direção, o filme "In the Land of Blood and Honey" no Festival de Berlim 2012 nesta sexta-feira (10/2/2012) Imagem: Michael Kappeler/AFP

Berlim

10/02/2012 14h41

A atriz Angelina Jolie foi recebida nesta sexta-feira (10) em Berlim pelos ministros alemães das Relações Exteriores e de Desenvolvimento, Guido Westerwelle e Dirk Niebel, respectivamente, em sua qualidade de embaixadora extraordinária da organização mundial das Nações Unidas para os refugiados (Acnur).

"O trabalho de Angelina Jolie como embaixadora extraordinária é altamente reconhecido. Seu trabalho faz com que o destino dos refugiados chegue a uma grande parte da opinião pública", relata o Ministério de Ajuda ao Desenvolvimento germânico em comunicado.

Segundo a nota oficial, o Ministério alemão "fornecerá de maneira suplementar 2 milhões de dólares para o trabalho da Acnur na Bósnia-Herzegóvina e no Quênia". No país africano, o dinheiro será usado para ajudar 50 mil crianças dos campos de refugiados de Dadab e Kakuma.

Em visita à capital alemã para acompanhar o Festival Internacional de Cinema de Berlim, a atriz receberá um prêmio na cerimônia do "Cinema for Peace", no próximo dia 13, por sua luta contra a guerra e o genocídio. Na ocasião, será exibido "In the Land of Blood and Honey", filme que marca a estreia de Angelina como diretora.

O filme, que foi rodado em Sarajevo, narra a história de amor de um soldado servo-bósnio e uma artista muçulmana durante a Guerra da Bósnia, registrada em meados dos anos 90.

Após se reunir com a atriz, o chefe da diplomacia alemã assinalou que "os alemães sabem por sua própria história o quanto é duro e importante que é trabalhar de maneira crítica sobre o próprio passado para a construção de um futuro feliz e em comum".