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Filme argentino "Infância Clandestina" ganha Colón de Ouro em Huelva

Cena da coprodução brasileira "Infância Clandestina", do argentino Benjamin Ávila - Divulgação
Cena da coprodução brasileira "Infância Clandestina", do argentino Benjamin Ávila Imagem: Divulgação

24/11/2012 16h09

Huelva (Espanha), 24 nov (EFE).- O filme "Infância Clandestina", do argentino Bejamín Ávila, ganhou o Colón de Ouro, o máximo prêmio do Festival de Cinema Ibero-americano de Huelva, decisão revelada neste sábado pela porta-voz do júri, a atriz Irene Visedo.

Ernesto Alterio, Natalia Oreiro, César Troncoso e Teo Gutiérrez Moreno são os protagonistas do filme de Ávila, uma co-produção de Espanha, Brasil e Argentina que mostra, com toques autobiográficos, a luta de ativistas contra a ditadura argentina vista pelos olhos de uma criança.

O diretor é produtor de programas educativos para a televisão, além de roteirista e diretor de curtas-metragens, e ganhou vários prêmios internacionais por seu documentário "Nietos" (2004), sobre os filhos de desaparecidos cujas identidades foram restauradas pelas Abuelas de La Plaza de Mayo.


Veja trailer do filme argentino "Infância Clandestina"


Além disso, o júri outorgou o Prêmio Especial ao filme mexicano "Mai morire", de Enrique Rivero; e duas menções especiais a Claudio Amaral Peixoto pela direção de arte do filme "O Palhaco", de Selton Mello; e uma última ao conjunto de atores e atrizes do filme argentino "Ni un hombre más", de Martín Salinas.

O Colón de prata de Melhor Direção foi para Kenya Márquez por "Fecha de Caducidad" (México, 2012).

O Colón de prata à Melhor Atriz foi para Alicia Rodríguez por sua interpretação em "Joven y alocada" (Chile, 2012), de Marialy Rivas, e o Colón de prata ao Melhor Ator foi outorgado a Pablo Pinto por seu papel em "De martes a martes" (Argentina, 2012), de Gustavo Fernández Triviño.

O Colón de prata ao Melhor Roteiro foi para Martín Salinas por "Ni un hombre más" (Argentina, 2012) e o Colón de prata à Melhor Fotografia para Adrián Tejido por "O Palhaço".

A Caravela de prata ao Melhor Novo Diretor foi para Gustavo Fernández Triviño por "De martes a martes".

O Prêmio do Público ao Melhor Longa-Metragem, eleito pelos espectadores que depositaram seus votos ao fim de cada sessão, foi para "O Palhaco".

O espanhol "Koala", de Daniel Remón, ganhou o Prêmio de Melhor Curta-Metragem e o mexicano "La tiricia o cómo curar la tristeza", de Ángeles Cruz, obteve uma Menção Especial.

O Prêmio Marvin & Wayne foi para o argentino "Lo que haría", de Natural Arpajou.

Quanto ao prêmio Manuel Barba ao melhor roteiro da Associação da Imprensa de Huelva foi para "Ni un hombre más"; e a Chave da Liberdade, que os internos da penitenciária de Huelva escolhem, foi para "Estrella del Sur".